Determinantes do salário: capital humano versus salário de eficiência
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1998 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.5/18886 |
Resumo: | Mestrado em Economia Monetária e Financeira |
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Determinantes do salário: capital humano versus salário de eficiênciaEquação de ganhoCapital humanoRentabilidade da educaçãoSalário de eficiênciaDimensão da empresaDiferenças salariais intersectoriaisWagesSpecific human capitalEducationEfficiency wagesMarket performanceInter-industry wage differentialsMestrado em Economia Monetária e FinanceiraA teoria dominante na explicação da formação dos salários era até aos anos de oitenta a teoria neoclássica, na forma da teoria do capital humano. No entanto, estudos empíricos dos anos oitenta revelaram a existência de diferenças salariais persistentes entre trabalhadores com características comparáveis, aparentemente não explicáveis pela teoria neoclássica. Surgiram, então, outras teorias, não walrasianas, no domínio da formação dos salários. A teoria do salário de eficiência, sendo uma das teorias da nova era, postula que uma empresa pode manter em equilíbrio um salário acima do da concorrência perfeita, apesar da existência de um excesso de oferta de mão de obra. Este trabalho testa a validade empírica da teoria do capital humano e da teoria do salário de eficiência na determinação do ganho em Portugal (Continente), nos anos de 1992 e 1995. Conclui-se que nenhuma das duas teorias em causa consegue explicar, sozinha, a formação salarial de uma forma satisfatória. As duas teorias, em vez de concorrentes, apresentam-se como complementares, fornecendo-nos uma a informação do lado da oferta da mão de obra e, a outra, os factores condicionantes do lado da procura. Estudaram-se, ainda, as diferenças salariais intersectoriais com base na metodologia proposta por Krueger e Summers(1988) e Haisken-DeNew e Schmidt(1997). Em Portugal existem significativas diferenças salariais intersectoriais, mesmo depois de controlado o efeito do capital humano e de outros factores, cuja disparidade situa o nosso pais no grupo de países com maior disparidade salarial intersectorial.The neo-classical framework, represented by the human capital theory, was until the eighties the dominant theory in explaining the wage formation. Never the less, empirical studies in the eighties reveal the existence of significant durable wage differentials between equally skilled workers running against the fundaments of the neo-classical theory. New theories of wage determination, outside of the neo-classical competitive framework, emerged. The efficiency wage theory, one of the new theories, demonstrates that the firm may raise wages, in equilibrium, above the levei given by the neo-classical theory, causing involuntary unemployment. This paper performs an empirical test of the human capital theory and the efficiency wage theory in explaining, for the years 1992 and 1995, the wage levei in Portugal. None of the two theories alone is able to explain the wage levei in a satisfactory fashion. We should see them further as complementing than as concurring with each other. One describes labour supply and, the other, the labour demand. The inter-industry wage differentials were calculated and analysed in the manner suggested by Krueger and Summers (1988) and Haisken-DeNew and Schmidt (1997). There are significant inter-industry wage differentials in Portugal, even after controlling for human capital variables and other aspects. The dispersion of these differentials seems so high that we can classify Portugal in the group of countries with the highest dispersion of the inter-industry wage differentials.Instituto Superior de Economia e GestãoFernandes, Graça LeãoRepositório da Universidade de LisboaDias, Paulo Jorge Martins2019-11-28T10:56:19Z1998-101998-10-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.5/18886porDias, Paulo Jorge Martins (1998). "Determinantes do salário: capital humano versus salário de eficiência". Dissertação de Mestrado, Universidade de Lisboa. Instituto Superior de Economia e Gestão.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-25T01:34:40Zoai:www.repository.utl.pt:10400.5/18886Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:03:51.992217Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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