A iniciação à prática profissional na licenciatura em Ciências da Educação na Universidade de Évora – Relatos de uma experiência

• Autor(a) principal: Bonito, Jorge
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: Costa, Paulo, Moreira, Maria de Lurdes
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/30574
• topic: Ciências da Educação; Iniciação à prática profissional; Entidades parceiras

O curso de Licenciatura em Ciências da Educação da Universidade de Évora foi apresentado à comunidade académica, na sua primeira edição, no ano escolar de 2007-2008. Decorridos cinco anos de exercício, o curso foi reestruturado, no sentido de se uniformizar o número de créditos de cada unidade curricular (UC), de incluir no plano de estudos um conjunto partilhado de UCs designadas como “propedêuticas” e outras como “transversais” e de diminuir o elenco de UCs optativas existente. Este trabalho tem como objetivo relatar a experiência curricular da iniciação à prática profissional (IPP) introduzida nas UCs de Seminário de Desenvolvimento de Projetos (SDP) e de Projetos de Intervenção em Educação (PIE), enquanto espaços potenciadores do contacto com o mundo do trabalho. No plano metodológico, optou-se por um desenho de matriz qualitativa: para a caraterização da UC de SDP e da UC de PIE, foram analisados documentos oficiais da Universidade de Évora, bem como informação procedente dos inquéritos de opinião dos alunos, no âmbito do Sistema Interno de Promoção e Garantia da Qualidade da Universidade de Évora. No que diz respeito à IPP, optou-se por realizar uma entrevista qualitativa com alunos destas duas UCs, no final do ano escolar de 2019-2020 (N = 7) e às entidades de acolhimento (N = 8), tendo como matriz uma análise SWOT sobre o seu funcionamento. Os resultados apontam para a possibilidade de as aprendizagens realizadas no espaço universitário poderem ser mobilizadas em contexto real terem vindo a ganhar consistência. Está por otimizar a articulação entre os membros das equipas docentes, a adaptação dos alunos às instituições e a consolidação das aprendizagens prévias, mas há um conjunto de oportunidades a não descurar.