PERTURBAÇÕES DE ANSIEDADE NA INFÂNCIA – A PERCEÇÃO DAS CRIANÇAS E DOS PAIS
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Data de Publicação: | 2021 |
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Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://revistas.rcaap.pt/rpp/article/view/25232 |
Resumo: | As perturbações de ansiedade estão entre as condições psiquiátricas da infância e adolescência mais comuns, condicionando uma redução do funcionamento global da criança, a nível académico, familiar e social, assim como um risco aumentado para patologias psiquiátricas comórbidas ao longo de toda a sua vida. O objetivo do presente estudo foi comparar a perceção das crianças e dos seus pais em relação à prevalência das perturbações de ansiedade e possíveis fatores associados. A população estudada envolveu todos os alunos do 5º ano de escolaridade do Agrupamento de Escolas Grão Vasco e os respetivos pais. Como instrumentos de medida foram utilizados os questionários SCARED-R, versão para crianças e versão para pais, respetivamente. Foi realizada análise da consistência interna de escalas, estatística descritiva, teste t-Student, teste ANOVA e teste do Qui-quadrado, tendo sido considerados significativos os valores de p<0.05. Verificou-se que, globalmente, as crianças referem níveis de ansiedade superiores àqueles percecionados pelos seus pais, com uma prevalência de 19% segundo as respostas das crianças, mas de apenas 9% segundo a perceção dos pais. De forma geral, não houve relação significativa com a idade, sexo ou nível de desempenho escolar, embora pareça haver uma predominância do sexo masculino e uma relação inversa entre os níveis de ansiedade das crianças e o seu desempenho escolar. Desta forma, consideram-se necessárias medidas psicoeducativas destinadas a aumentar o reconhecimento destas condições por parte dos cuidadores, de maneira a instaurar precocemente o tratamento adequado e reduzir o compromisso funcional associado, a curto e longo prazo. |
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