A defesa do governo de quem mais sabe. Uma alternativa para melhorar a democracia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: N`duk, Quintino Na
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10362/50259
Resumo: Com esta tese, pretende-se analisar a democracia representativa com sufrágio universal, desde o seu aparecimento no século XIX. O objetivo principal do trabalho consiste em analisar o princípio do sufrágio universal de uma forma realista à luz dos «três modelos sucessivos de democracia liberal, dos quais se pode dizer tenham prevalecido alternamente desde inícios do século XIX até o presente»1. Consequentemente, pretende-se explorar a função que estes modelos atribuem à participação política dos cidadãos na democracia liberal, bem como algumas das críticas ao princípio do sufrágio universal que foram apresentadas por vários teóricos liberais. Face às razões contraditórias que foram apresentadas por eles para justificar a limitação do sufrágio universal, tornou-se imperioso dizer que, no contexto atual da democracia representativa é possível defender sufrágio limitado recorrendo aos estudos empíricos sobre o comportamento dos votantes. Neste sentido, esta tese tem como fim a defesa do sistema epistocrático no qual o governo é eleito pelos eleitores mais informados sobre os fatos políticos à luz do princípio da competência política individual.
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