Reestruturação da Operação Logística de Pescado Fresco: Caso MC.

• Autor(a) principal: Rodrigues, Hélder Elói Melo Ribeiro Nogueira
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/43084
• topic: Logística; Pescado Fresco; Distribuição; Retalho Alimentar; Logistics; Fresh Fish; Distribution; Food Retail

Sendo o retalho alimentar um setor muito pressionado pela feroz concorrência de mercado e a sofrer alterações significativas nos modelos de negócio, através de novos conceitos e alterações profundas dos hábitos de consumo, é vital, para as empresas, alcançar eficiências operacionais, que garantam competitividade de preço e resultados sustentáveis para o crescimento da organização, assim como garantir a qualidade de produtos, sobretudo nos frescos, que permitam conquistar quota de mercado e fidelização do consumidor. Este estudo, foca-se na restruturação da cadeia de abastecimento de pescado fresco, da cadeia de retalho alimentar da Sonae, a MC, tendo como âmbito, a necessidade de aumentar a capacidade na sua distribuição. Surge a oportunidade de estudar diferentes cenários, como incremento de um Centro de Distribuição (CD) a Norte e possibilidade de transferência do CD existente a Sul, por forma a reduzir os custos logísticos, através de sinergias com os CD alimentares. Os custos logísticos a serem considerados para uma tomada de decisão dos diferentes cenários são: i. os custos operacionais logísticos (inbound), relacionados com a receção e preparação de mercadoria, ii. os custos de posse de stock e iii. os custos de distribuição (outbound). Os desafios operacionais de fluxos de transporte da reestruturação passam pela complexidade e imprevisibilidade de compra de pescado fresco em lota, sem comprometer a agilidade de transporte até aos centros de distribuição e o seu fornecimento aos pontos de venda no próprio dia. O estudo demonstra: a) o aumento da capacidade de operação logística de pescado fresco, b) a redução dos custos logísticos através das sinergias existentes nas opções adotadas e c) a redução do impacto ambiental pelas sinergias implementadas.