Pensar Portugal: questões de Língua.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/6313 |
Resumo: | A compilação do léxico de línguas orientais em dicionários, vocabulários e glossários foi uma actividade fundamental do trabalho linguístico desenvolvido no Oriente por autores portugueses do século XVII, sobretudo jesuítas. Sabe-se que esta actividade tinha origem na organização, para uso particular, de colecções de palavras e frases arrumadas segundo critérios diferentes, que corriam de mão em mão, sem naturalmente a marca bibliográfica ne varietur. Uma destas obras, que chegou até aos nosso dias ainda em forma manuscrita, é o Vocabulario da língua canarim feito pelos Padres da Companhia de Jesus na Christandade de Salcete, novamente acressentado com varios modos de fallar pelo Pe. Diogo Ribeiro da mesma Companhia. Anno 1626, vocabulário que se poderá também classificar de fraseológico. Saliente-se que, de entre os vários vocabulários manuscritos da língua concani, de autores jesuítas e franciscanos, este, composto por Diogo Ribeiro, decerto com intervenção de outras mãos, é o mais citado e o que maior número de cópias fez circular, provavelmente com títulos diferentes e nem sempre fáceis de identificar quando a autoria ou a direcção se escondem sob a designação genérica de “Padres da Companhia”. A tão grande difusão de cópias manuscritas não terá sido alheio o facto de, contendo versões em português-concani e concani-português, permitir o acesso à nomenclatura das duas línguas. |
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