Preocupação com o consumo de sal em Portugal: comparação entre os inquéritos ECOS de 2014 e 2018

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Joana
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Torres, Ana Rita, Neto, Mariana
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.18/6391
Resumo: O consumo excessivo de sal aumenta o risco de doenças crónicas, pelo que a sensibilização da população é uma medida recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pela Direção-Geral da Saúde (DGS) para a diminuição do seu consumo. O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência relativa à preocupação com o consumo de sal, em 2014 e 2018 em Portugal, avaliar a sua evolução e caracterizar o perfil sociodemográfico dos participantes que manifestaram preocupação com o consumo de sal nos dois anos em análise. Os dados foram recolhidos no âmbito do inquérito telefónico ECOS (Em Casa Observamos Saúde) para esses anos. Em 2014, 77% dos inquiridos referiram ter preocupação quanto ao consumo de sal face a 75% em 2018. Em ambos os anos, as mulheres revelaram uma maior preocupação quanto ao consumo de sal, comparativamente ao sexo masculino, embora essa diferença fosse mais evidente em 2014. Adicionalmente, verificou-se que a preocupação com o consumo de sal aumenta com a idade, sendo o grupo etário com mais de 65 anos o que registou uma maior preocupação relativamente ao consumo do sal, nos dois anos em análise. Não se observaram diferenças estatisticamente significativas entre os níveis de escolaridade ou as regiões.
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