O masculino e o feminino como estratégias linguísticas do discurso

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vital, Isabel Cristina Madeira
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.14/14694
Resumo: Há pouco mais de cinquenta anos, quem não se lembra da primeira televisão lá em casa e, alguns anos mais tarde, o prodígio da primeira televisão a cores? Quase três décadas depois, o computador de secretária revelava-se uma máquina fantástica! Era grande, ocupava imenso espaço, mas o seu trabalho compensava a falta de espaço, os fios espalhados pelo chão e a falta de estética do aparelho, relativamente ao resto do ambiente. Não posso deixar de mencionar os telemóveis: quem não comparou já a vida antes e depois do surgimento deste aparelho?! Considero-me uma privilegiada não só por usufruir, mas também por ter assistido de tão perto a uma evolução relâmpago da tecnologia. Refiro-me ao quotidiano e a aparelhos que, hoje, fazem parte da vida de todos nós. No entanto, apesar de toda a divulgação, não chegamos a ter uma noção autêntica de muita da evolução na área da medicina, da ciência ou da engenharia, para citar apenas alguns exemplos. Na verdade, o progresso tecnológico foi, talvez, um dos sinais mais evidentes da tremenda evolução pela qual a humanidade tem passado. Isto é, têm sido grandes, mas nem sempre suficientemente conhecidos todos os passos dados em direção a uma humanidade mais evoluída, mais capacitada e mais competente. Temos assistido a uma revolução de grandes proporções, mas terão as mentalidades acompanhado o ritmo e correspondido ao desafio trazido pela revolução tecnológica? A mulher libertou-se da dependência do homem, saiu de casa, começou a trabalhar, acabando por concretizar o objetivo pelo qual lutou durante tantos anos: a auto-suficiência. Por seu turno, o homem assume tarefas que até então eram consideradas exclusivamente femininas e afirma-se na administração doméstica. Casos há em que, praticamente, homem e mulher trocaram de lugar ou então profissões, tidas como femininas, em que os homens dão cartas: na culinária e na moda, por exemplo, os homens não deixam o crédito por mãos alheias. A barreira do preconceito, a hierarquia e a tradição com séculos de vida, parecem, à primeira vista, ter dado lugar a uma renovação de mentalidades ou de conceções do mundo e de como este deveria ser regulado, se assim preferirmos. No entanto, a rivalidade não só se mantém como parece estar ao rubro. O movimento femininista terá mantido acesa a disputa entre homem e mulher: os desafios surgem constantemente e fornecem o combustível para que não consigamos vislumbrar o fim da referida disputa. Possivelmente, todos ambicionamos uma sociedade menos discriminatória, mais justa, mais igualitária. Uma sociedade que perspetivasse o ser humano no seu todo, independentemente da raça, religião ou sexo, entre outros. A expressão sexo fraco pressupõe um sexo forte e expressões como estas vão revelando o caminho que ainda não percorremos nesta área, apesar de já haver inúmeros setores onde homem e mulher unem as suas forças para dar o seu melhor: a carreira militar, por exemplo. Talvez este seja um dos sinais de que, afinal, as fraquezas são somente diferenças e que, enquanto tal, podem e devem ser aproveitadas e canalizadas da melhor forma. É através da linguagem, como instrumento do pensamento, que se viabiliza, ou não, esta possibilidade. É através da linguagem que se vai monitorizar o avanço ou retrocesso. e é também através desta que, simultaneamente, se modificam mentalidades e se deixam transparecer as mudanças. A linguagem é, ao mesmo tempo, o instrumento, porque contribui para a operacionalização do processo de mudança e o objetivo final, porque serve de espelho da referida mudança. O objetivo deste trabalho é contribuir para demonstrar que as diferenças entre a linguagem feminina e masculina mais não são que caminhos diferentes para veicular informação, fruto de maneiras distintas de encarar e transmitir a nossa visão do mundo. Percorrendo diversos autores, este trabalho revela a perspetiva transversal segundo a qual existem diferenças comprovadas entre o discurso feminino e o discurso masculino. O passo seguinte, já preconizado por alguns dos estudiosos, será no sentido de, favoritismos à parte, assumir a masculinidade ou feminilidade como dois caminhos na mesma direção ou duas estratégias para o mesmo fim: uma sociedade mais coesa.
id RCAP_37e9f82dfd0a7b2414f1779b625e115b
oai_identifier_str oai:repositorio.ucp.pt:10400.14/14694
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling O masculino e o feminino como estratégias linguísticas do discursoDomínio/Área Científica::HumanidadesHá pouco mais de cinquenta anos, quem não se lembra da primeira televisão lá em casa e, alguns anos mais tarde, o prodígio da primeira televisão a cores? Quase três décadas depois, o computador de secretária revelava-se uma máquina fantástica! Era grande, ocupava imenso espaço, mas o seu trabalho compensava a falta de espaço, os fios espalhados pelo chão e a falta de estética do aparelho, relativamente ao resto do ambiente. Não posso deixar de mencionar os telemóveis: quem não comparou já a vida antes e depois do surgimento deste aparelho?! Considero-me uma privilegiada não só por usufruir, mas também por ter assistido de tão perto a uma evolução relâmpago da tecnologia. Refiro-me ao quotidiano e a aparelhos que, hoje, fazem parte da vida de todos nós. No entanto, apesar de toda a divulgação, não chegamos a ter uma noção autêntica de muita da evolução na área da medicina, da ciência ou da engenharia, para citar apenas alguns exemplos. Na verdade, o progresso tecnológico foi, talvez, um dos sinais mais evidentes da tremenda evolução pela qual a humanidade tem passado. Isto é, têm sido grandes, mas nem sempre suficientemente conhecidos todos os passos dados em direção a uma humanidade mais evoluída, mais capacitada e mais competente. Temos assistido a uma revolução de grandes proporções, mas terão as mentalidades acompanhado o ritmo e correspondido ao desafio trazido pela revolução tecnológica? A mulher libertou-se da dependência do homem, saiu de casa, começou a trabalhar, acabando por concretizar o objetivo pelo qual lutou durante tantos anos: a auto-suficiência. Por seu turno, o homem assume tarefas que até então eram consideradas exclusivamente femininas e afirma-se na administração doméstica. Casos há em que, praticamente, homem e mulher trocaram de lugar ou então profissões, tidas como femininas, em que os homens dão cartas: na culinária e na moda, por exemplo, os homens não deixam o crédito por mãos alheias. A barreira do preconceito, a hierarquia e a tradição com séculos de vida, parecem, à primeira vista, ter dado lugar a uma renovação de mentalidades ou de conceções do mundo e de como este deveria ser regulado, se assim preferirmos. No entanto, a rivalidade não só se mantém como parece estar ao rubro. O movimento femininista terá mantido acesa a disputa entre homem e mulher: os desafios surgem constantemente e fornecem o combustível para que não consigamos vislumbrar o fim da referida disputa. Possivelmente, todos ambicionamos uma sociedade menos discriminatória, mais justa, mais igualitária. Uma sociedade que perspetivasse o ser humano no seu todo, independentemente da raça, religião ou sexo, entre outros. A expressão sexo fraco pressupõe um sexo forte e expressões como estas vão revelando o caminho que ainda não percorremos nesta área, apesar de já haver inúmeros setores onde homem e mulher unem as suas forças para dar o seu melhor: a carreira militar, por exemplo. Talvez este seja um dos sinais de que, afinal, as fraquezas são somente diferenças e que, enquanto tal, podem e devem ser aproveitadas e canalizadas da melhor forma. É através da linguagem, como instrumento do pensamento, que se viabiliza, ou não, esta possibilidade. É através da linguagem que se vai monitorizar o avanço ou retrocesso. e é também através desta que, simultaneamente, se modificam mentalidades e se deixam transparecer as mudanças. A linguagem é, ao mesmo tempo, o instrumento, porque contribui para a operacionalização do processo de mudança e o objetivo final, porque serve de espelho da referida mudança. O objetivo deste trabalho é contribuir para demonstrar que as diferenças entre a linguagem feminina e masculina mais não são que caminhos diferentes para veicular informação, fruto de maneiras distintas de encarar e transmitir a nossa visão do mundo. Percorrendo diversos autores, este trabalho revela a perspetiva transversal segundo a qual existem diferenças comprovadas entre o discurso feminino e o discurso masculino. O passo seguinte, já preconizado por alguns dos estudiosos, será no sentido de, favoritismos à parte, assumir a masculinidade ou feminilidade como dois caminhos na mesma direção ou duas estratégias para o mesmo fim: uma sociedade mais coesa.Most of us must remember the first TV, set nearly fifty years ago, and a few years after, the first colour TV. Three decades later, desktop computers looked like magic. Personal computers were too big, they took too much space, but they did wonders, this is probably the reason why nobody cared about the wires all around the floor and how ugly computers were. Have you ever compared your life before and after mobile phones? Mobile phones are, undoubtedly, another prodigy of modern times. I feel privileged, not only because I can take advantage of everything technology has brought us, but also because I have been lucky enough to watch the process of evolution. So far, I am referring only to the part of evolution which we know about. Despite all this evolution, most of us probably don’t have the slightest idea of the true impact of evolution itself in the medical, engineering and science fields, to mention just a few examples. Actually, technological progress is one of the few signs we have of the evolution of human kind, transforming all of us into a more qualified and competent human kind. What about our minds? Have they matched and evolved in the same direction? Women conquered independence from men, they have left the safety of their homes and now they have their own jobs: these women became much more self-confident - they have earned a new personality. On the other hand, men's lives have also changed. Cooking and designing clothes are some of today’s top tasks to men – a few years ago, this kind of tasks would be considered minor to men. Prejudice, old hierarchy and tradition have ruled so far, seem to have given place to a complete renewed process where human minds are concerned. Nevertheless, the dispute between men and women is stronger than ever. The feminist movement gave a huge contribution to this rivalry: men and women challenge each other all the time and the dispute looks like it is never going to end. We all dream of a society able to consider Man as a whole, independently from race, religion or sex. The expression "weak sex" makes us believe that there is a "strong sex" and expressions like this prove that there is still a long road to travel before reaching the desirable balance between men and women. After all, nowadays men and women live side by side in the army: soldiers of both sexes are the living proof that together they can respond to the toughest challenges. Once we are aware of this, we must believe that what looks like a weakness is no more than a small difference which we should be smart enough to take advantage of. Language as a tool of human thought, monitors the forwards or backwards of our society, language is also used as a tool to change human minds and, at the same time, it is through language that we can see how humanity has, or has not, improved. Language is, at the same time, the means and the target. With this work we hope to be able to help demonstrating that the differences between masculine and feminine languages are, in fact, different ways to get to the same place: different means to achieve the same, because, before anything else, language results from our way of looking around, observing what is happening around us, analyse and express our feelings and our own vision of the world. This work also tries to convey the idea that differences between feminine and masculine languages are acceptable and the next step is taking masculinity or femininity as two different paths to reach the same goal: a more cohesive society.Casanova, Isabel SalazarVeritati - Repositório Institucional da Universidade Católica PortuguesaVital, Isabel Cristina Madeira2014-06-26T09:36:00Z2014-05-0820132014-05-08T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.14/14694TID:201293307porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-12T17:19:20Zoai:repositorio.ucp.pt:10400.14/14694Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:11:47.862132Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv O masculino e o feminino como estratégias linguísticas do discurso
title O masculino e o feminino como estratégias linguísticas do discurso
spellingShingle O masculino e o feminino como estratégias linguísticas do discurso
Vital, Isabel Cristina Madeira
Domínio/Área Científica::Humanidades
title_short O masculino e o feminino como estratégias linguísticas do discurso
title_full O masculino e o feminino como estratégias linguísticas do discurso
title_fullStr O masculino e o feminino como estratégias linguísticas do discurso
title_full_unstemmed O masculino e o feminino como estratégias linguísticas do discurso
title_sort O masculino e o feminino como estratégias linguísticas do discurso
author Vital, Isabel Cristina Madeira
author_facet Vital, Isabel Cristina Madeira
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Casanova, Isabel Salazar
Veritati - Repositório Institucional da Universidade Católica Portuguesa
dc.contributor.author.fl_str_mv Vital, Isabel Cristina Madeira
dc.subject.por.fl_str_mv Domínio/Área Científica::Humanidades
topic Domínio/Área Científica::Humanidades
description Há pouco mais de cinquenta anos, quem não se lembra da primeira televisão lá em casa e, alguns anos mais tarde, o prodígio da primeira televisão a cores? Quase três décadas depois, o computador de secretária revelava-se uma máquina fantástica! Era grande, ocupava imenso espaço, mas o seu trabalho compensava a falta de espaço, os fios espalhados pelo chão e a falta de estética do aparelho, relativamente ao resto do ambiente. Não posso deixar de mencionar os telemóveis: quem não comparou já a vida antes e depois do surgimento deste aparelho?! Considero-me uma privilegiada não só por usufruir, mas também por ter assistido de tão perto a uma evolução relâmpago da tecnologia. Refiro-me ao quotidiano e a aparelhos que, hoje, fazem parte da vida de todos nós. No entanto, apesar de toda a divulgação, não chegamos a ter uma noção autêntica de muita da evolução na área da medicina, da ciência ou da engenharia, para citar apenas alguns exemplos. Na verdade, o progresso tecnológico foi, talvez, um dos sinais mais evidentes da tremenda evolução pela qual a humanidade tem passado. Isto é, têm sido grandes, mas nem sempre suficientemente conhecidos todos os passos dados em direção a uma humanidade mais evoluída, mais capacitada e mais competente. Temos assistido a uma revolução de grandes proporções, mas terão as mentalidades acompanhado o ritmo e correspondido ao desafio trazido pela revolução tecnológica? A mulher libertou-se da dependência do homem, saiu de casa, começou a trabalhar, acabando por concretizar o objetivo pelo qual lutou durante tantos anos: a auto-suficiência. Por seu turno, o homem assume tarefas que até então eram consideradas exclusivamente femininas e afirma-se na administração doméstica. Casos há em que, praticamente, homem e mulher trocaram de lugar ou então profissões, tidas como femininas, em que os homens dão cartas: na culinária e na moda, por exemplo, os homens não deixam o crédito por mãos alheias. A barreira do preconceito, a hierarquia e a tradição com séculos de vida, parecem, à primeira vista, ter dado lugar a uma renovação de mentalidades ou de conceções do mundo e de como este deveria ser regulado, se assim preferirmos. No entanto, a rivalidade não só se mantém como parece estar ao rubro. O movimento femininista terá mantido acesa a disputa entre homem e mulher: os desafios surgem constantemente e fornecem o combustível para que não consigamos vislumbrar o fim da referida disputa. Possivelmente, todos ambicionamos uma sociedade menos discriminatória, mais justa, mais igualitária. Uma sociedade que perspetivasse o ser humano no seu todo, independentemente da raça, religião ou sexo, entre outros. A expressão sexo fraco pressupõe um sexo forte e expressões como estas vão revelando o caminho que ainda não percorremos nesta área, apesar de já haver inúmeros setores onde homem e mulher unem as suas forças para dar o seu melhor: a carreira militar, por exemplo. Talvez este seja um dos sinais de que, afinal, as fraquezas são somente diferenças e que, enquanto tal, podem e devem ser aproveitadas e canalizadas da melhor forma. É através da linguagem, como instrumento do pensamento, que se viabiliza, ou não, esta possibilidade. É através da linguagem que se vai monitorizar o avanço ou retrocesso. e é também através desta que, simultaneamente, se modificam mentalidades e se deixam transparecer as mudanças. A linguagem é, ao mesmo tempo, o instrumento, porque contribui para a operacionalização do processo de mudança e o objetivo final, porque serve de espelho da referida mudança. O objetivo deste trabalho é contribuir para demonstrar que as diferenças entre a linguagem feminina e masculina mais não são que caminhos diferentes para veicular informação, fruto de maneiras distintas de encarar e transmitir a nossa visão do mundo. Percorrendo diversos autores, este trabalho revela a perspetiva transversal segundo a qual existem diferenças comprovadas entre o discurso feminino e o discurso masculino. O passo seguinte, já preconizado por alguns dos estudiosos, será no sentido de, favoritismos à parte, assumir a masculinidade ou feminilidade como dois caminhos na mesma direção ou duas estratégias para o mesmo fim: uma sociedade mais coesa.
publishDate 2013
dc.date.none.fl_str_mv 2013
2014-06-26T09:36:00Z
2014-05-08
2014-05-08T00:00:00Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10400.14/14694
TID:201293307
url http://hdl.handle.net/10400.14/14694
identifier_str_mv TID:201293307
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799131794990170112