Descrições minoritárias
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2004 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/3796 |
Resumo: | Tese de mestrado, Teoria da literatura, Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras,2004 |
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Descrições minoritáriasAnálise de discursoGrupos minoritáriosFilosofia da linguagemFilosofia literáriaTeses de mestrado - 2004Tese de mestrado, Teoria da literatura, Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras,2004Esta tese parte do pressuposto de que existem enunciados, como «Eu sou x», que não podem ter um valor contratual, pois o seu significado depende substancialmente dos diferentes conjuntos de pessoas que os procuram definir. Por exemplo, se substituirmos a expressão por «Eu sou um homem de vinte e cinco anos chamado João» percebe-se que esta afirmação parece ser a simples constatação de um facto e não a origem de grandes maleitas interpretativas. No entanto, quando se troca «x» por uma palavra como «mulher» a questão deixa de parecer simples, surgindo nas memórias de cada um as imagens de uma elegante senhora de meia idade, de uma sufragista inglesa com aspecto reivindicativo, de uma robot indistinguível de qualquer ser humano ou de um casal de mulheres apaixonadas no meio de um jardim. A estas figuras correspondem diferentes versões do que deve ser uma mulher, ou um conjunto de mulheres, e, se algumas dessas definições condizem com os pensamentos da maioria sobre como tem de ser um membro do sexo feminino, outras são apenas o apanágio de minorias. No fundo, nesta tese procura tratar-se um problema de linguagem, relacionado com a forma como diferentes pessoas explicam a mesma expressão. No primeiro e segundo capítulos discutem-se dois tipos de descrições minoritárias distintas a partir dos textos das autoras Donna Haraway e Judith Butler, procurando compreender-se como reformulam o enunciado «Eu sou x». O modo como esta afirmação é indissociável da expressão «Tu fazes-me x», será o objecto de análise do terceiro capítulo, que conclui a tese.ABSTRACT One of the central ideas of this thesis is that there are sentences, such as «I am x», that cannot have a contractual value, because their meaning depends on the definition of the different groups which try to explain them. For example, if we change this sentence into «I am a twenty five year old man named John» we understand that such a statement looks like a simple fact and not like the beginning of various interpretation problems. Nevertheless, when we exchange «x» for a word like «woman» the question is no longer simple, and the images of an elegant middle aged lady, a challenging-looking English suffragette, a she robot indistinguishable from any other human being, or a pair of women in love walking through a park, will come to mind. To each of these characters correspond different versions of what for most people is supposed to be a woman, or a group of women and, if some of these definitions are of what most people think a woman should be, other belong only to minority groups. In this thesis we try and propose to describe a language problem, related to the way different people attempt to explain the same sentence. In the first and second chapters two different minority descriptions are discussed by the authors Donna Haraway and Judith Butler, in order to try to understand how they view the sentence «I am x». The way in which such a statement is inseparable from the expression «You make me x» will be the object of analysis in the third chapter, which concludes the thesis.Fundação M. Sampaio, F. Mendes & AssociadosFeijó, António M.,1952-Repositório da Universidade de LisboaMendes, Maria Sequeira2011-07-20T14:53:17Z20042004-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/3796porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T15:44:25Zoai:repositorio.ul.pt:10451/3796Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:29:34.968129Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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