A influência dos níveis de aptidão física, IMC e obesidade em alunos dos 10 aos 11 anos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/3357 |
Resumo: | Objetivo: O propósito do presente estudo foi verificar a influência dos níveis de Aptidão Física (ApF), IMC e Obesidade em alunos dos 10 aos 11 anos de idade, de ambos os sexos e por grupos, isto é, alunos que só praticam Educação Física (G₁), alunos que praticam Educação Física e Desporto escolar (G₂) e alunos que praticam Educação Física e Desporto Federado (G₃). Metodologia: A amostra foi constituída por 293 alunos (113 raparigas e 180 rapazes) com idades compreendidas entre os 10 e os 11 anos, sendo dividida pelos seguintes grupos: G₁ com 98 alunos que apenas realizam aulas de Educação Física (EF); G₂ com 94 alunos praticantes de Educação Física (EF) e Desporto Escolar (DE); G₃ com 101 alunos praticantes Educação Física (EF) e Desporto Federado (DF). Os dados foram obtidos a partir da informação recolhida pelos professores nas aulas de Educação Física e da bateria de testes do Fitnessgram. Os procedimentos estatísticos utilizados foram efetuados através do programa “IBM-SPSS versão 20.0” (IBM Corp, EUA). Foi realizada análise descritiva da amostra, com recurso à média e desvio padrão em cada grupo. Para comparar os grupos, foi utilizado o teste não-paramétrico Us Mann-Whitney para uma amostra independente. As comparações entre os vários grupos G₁ (EF), G₂ (EF+DE) e G₃ (EF+DF) foram efetuados por análise da variância não paramétrica (Kruskal-Wallis). Posteriormente, para verificar se houve evolução entre recolhas, realizou-se o teste não paramétrico Wilcoxon para amostras emparelhadas. O nível de significância foi estabelecido a 0,05. Resultados: Os resultados mostraram que os rapazes evidenciaram melhores índices de ApF nos testes “Milha”, “Abdominais” e “Extensões de Braços”, enquanto que as raparigas demonstraram ser melhores nos testes associados à flexibilidade, nomeadamente “Senta e Alcança Direita” e “Senta e Alcança Esquerda”. Em ambos os géneros e grupos, os testes “Abdominais” e “Extensões de Braços” foram aqueles que reuniram a maior taxa de insucesso. Os restantes testes revelaram alguma taxa de sucesso, mas pouco significativa. Em termos de grupos, os alunos do G₃ são aqueles que apresentam melhores resultados que qualquer outro grupo. Pelo contrário, os alunos do G₂ são aqueles que apresentam as maiores taxas de insucesso. Na CC, no sexo feminino, todos os grupos apresentaram os seus valores médios de IMC “Dentro da ZSApF”, à exceção das alunas de 10 anos no G₃, das alunas com 11 anos no G₁ e das alunas do G₂ com a mesma idade, mas só na 2ª recolha. No sexo masculino, todos os tipos de praticantes apresentaram os valores médios “Dentro da ZSApF”, exceto no G₂ para os alunos de 11 anos e na 1ª recolha. Na ApF, nas raparigas, as alunas do G₂ são as que apresentam os melhores resultados mais elevados em todos os testes, ao contrário das alunas do G₁ e do G₃. Nos rapazes, os alunos do G₁ e G₃ foram os que revelaram os melhores resultados em todos os testes, ao contrário dos alunos do G₂ que apresentaram os piores resultados. Conclusão: Os alunos que praticam modalidade(s) desportiva(s) para além das aulas de Educação Física (G₃), apresentam melhores resultados na bateria de testes do Fitnessgram, em ambos os sexos. |
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A influência dos níveis de aptidão física, IMC e obesidade em alunos dos 10 aos 11 anosEducação física - Desporto escolarEducação física - Alunos - Aptidão físicaEducação física - Alunos - Composição corporalEducação física - Alunos - FitnessgramEducação física - Índice de massa corporal (IMC) - GéneroEducação física - ObesidadeObjetivo: O propósito do presente estudo foi verificar a influência dos níveis de Aptidão Física (ApF), IMC e Obesidade em alunos dos 10 aos 11 anos de idade, de ambos os sexos e por grupos, isto é, alunos que só praticam Educação Física (G₁), alunos que praticam Educação Física e Desporto escolar (G₂) e alunos que praticam Educação Física e Desporto Federado (G₃). Metodologia: A amostra foi constituída por 293 alunos (113 raparigas e 180 rapazes) com idades compreendidas entre os 10 e os 11 anos, sendo dividida pelos seguintes grupos: G₁ com 98 alunos que apenas realizam aulas de Educação Física (EF); G₂ com 94 alunos praticantes de Educação Física (EF) e Desporto Escolar (DE); G₃ com 101 alunos praticantes Educação Física (EF) e Desporto Federado (DF). Os dados foram obtidos a partir da informação recolhida pelos professores nas aulas de Educação Física e da bateria de testes do Fitnessgram. Os procedimentos estatísticos utilizados foram efetuados através do programa “IBM-SPSS versão 20.0” (IBM Corp, EUA). Foi realizada análise descritiva da amostra, com recurso à média e desvio padrão em cada grupo. Para comparar os grupos, foi utilizado o teste não-paramétrico Us Mann-Whitney para uma amostra independente. As comparações entre os vários grupos G₁ (EF), G₂ (EF+DE) e G₃ (EF+DF) foram efetuados por análise da variância não paramétrica (Kruskal-Wallis). Posteriormente, para verificar se houve evolução entre recolhas, realizou-se o teste não paramétrico Wilcoxon para amostras emparelhadas. O nível de significância foi estabelecido a 0,05. Resultados: Os resultados mostraram que os rapazes evidenciaram melhores índices de ApF nos testes “Milha”, “Abdominais” e “Extensões de Braços”, enquanto que as raparigas demonstraram ser melhores nos testes associados à flexibilidade, nomeadamente “Senta e Alcança Direita” e “Senta e Alcança Esquerda”. Em ambos os géneros e grupos, os testes “Abdominais” e “Extensões de Braços” foram aqueles que reuniram a maior taxa de insucesso. Os restantes testes revelaram alguma taxa de sucesso, mas pouco significativa. Em termos de grupos, os alunos do G₃ são aqueles que apresentam melhores resultados que qualquer outro grupo. Pelo contrário, os alunos do G₂ são aqueles que apresentam as maiores taxas de insucesso. Na CC, no sexo feminino, todos os grupos apresentaram os seus valores médios de IMC “Dentro da ZSApF”, à exceção das alunas de 10 anos no G₃, das alunas com 11 anos no G₁ e das alunas do G₂ com a mesma idade, mas só na 2ª recolha. No sexo masculino, todos os tipos de praticantes apresentaram os valores médios “Dentro da ZSApF”, exceto no G₂ para os alunos de 11 anos e na 1ª recolha. Na ApF, nas raparigas, as alunas do G₂ são as que apresentam os melhores resultados mais elevados em todos os testes, ao contrário das alunas do G₁ e do G₃. Nos rapazes, os alunos do G₁ e G₃ foram os que revelaram os melhores resultados em todos os testes, ao contrário dos alunos do G₂ que apresentaram os piores resultados. Conclusão: Os alunos que praticam modalidade(s) desportiva(s) para além das aulas de Educação Física (G₃), apresentam melhores resultados na bateria de testes do Fitnessgram, em ambos os sexos.Objective: The purpose of the present study was to check the influence of the levels of Physical Fitness/ Aptitude, Body Mass Index (BMI) and obesity among 10 and 11-year-old students both male and female. These students were divided into groups: students that only practise Physical Education (G1), students that practise Physical Education and School Sports (G2), and students that practise Physical Education and Federated Sport (G3). Methodology: The sample was made up of 293 students (113 female students and 180 male students) with an age range from 10 and 11, divided in the following groups: G1 – 98 students that only practised sports in the Physical Education classes; G2 – 94 students that practised sports in the Physical Education classes (EF) and in the School Sports (DE); G3 – 101 students that practised sports in the Physical Education classes and in the Federated Sport (DF). The data was obtained from the information given by the Physical Education teachers from their classes and from the Fitnessgram tests. The statistic procedures used were obtained through the” IBM-SPSS program 20.0 version” (IBM Corp, USA). The descriptive analysis of the sample was done by using the mean and standard deviation in each group. The non-parametric test Us Mann-Whitney was used to compare the groups to obtain an independent sample. The comparisons between the several groups G₁ (EF), G₂ (EF+DE) and G₃ (EF+DF) were carried out by analyzing the non parametric variance (Kruskal-Wallis). Subsequently, the non-parametric test Wilcoxon was performed for paired samples, to verify if there was evolution between the data collection. The significance level was established at 0,05. Results: The results showed that boys revealed better physical fitness indices in the “Mile”, “Abdominal” and “Arm extensions” tests, while girls revealed being better in the tests associated to flexibility. In both genders and groups, the tests "Abdominal" and "Arms Extensions" were those who gathered the higher failure rate. The remaining tests showed some success rate, but not significant. In terms of groups, G₃ students are those with better results than any other group. Rather, students of the G₂ are those with the highest failure rates. In body composition, in females, all groups presented their average IMC "Inside healthy zone the physical fitness ", except for students of 10 years in G₃, the students aged 11 in G₁ and students of the G₂ at the same age, but only in the 2nd collection. In males, all kinds of practitioners showed average values "Inside healthy zone the physical fitness " except in G₂ for students 11 years and the 1st collection. In healthy zone the physical fitness, the girls, the students of the G₂ are the ones with the best higher results in all tests, unlike the students of G₁ and G₃. In boys, students of G₁ and G₃ were those who showed the best results in all tests, unlike the G₂ students who had the worst results. Conclusion: Students who practice sport(s) in addition to the Physical Education classes (G₃), showed better results in the Fitnessgram test battery, in the sexes.Martins, Júlio Manuel CardosouBibliorumSilva, Rui Adolfo Ferreira da2015-05-15T14:58:40Z2013-062013-06-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/3357porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:39:44Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/3357Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:44:48.077188Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Objetivo: O propósito do presente estudo foi verificar a influência dos níveis de Aptidão Física (ApF), IMC e Obesidade em alunos dos 10 aos 11 anos de idade, de ambos os sexos e por grupos, isto é, alunos que só praticam Educação Física (G₁), alunos que praticam Educação Física e Desporto escolar (G₂) e alunos que praticam Educação Física e Desporto Federado (G₃). Metodologia: A amostra foi constituída por 293 alunos (113 raparigas e 180 rapazes) com idades compreendidas entre os 10 e os 11 anos, sendo dividida pelos seguintes grupos: G₁ com 98 alunos que apenas realizam aulas de Educação Física (EF); G₂ com 94 alunos praticantes de Educação Física (EF) e Desporto Escolar (DE); G₃ com 101 alunos praticantes Educação Física (EF) e Desporto Federado (DF). Os dados foram obtidos a partir da informação recolhida pelos professores nas aulas de Educação Física e da bateria de testes do Fitnessgram. Os procedimentos estatísticos utilizados foram efetuados através do programa “IBM-SPSS versão 20.0” (IBM Corp, EUA). Foi realizada análise descritiva da amostra, com recurso à média e desvio padrão em cada grupo. Para comparar os grupos, foi utilizado o teste não-paramétrico Us Mann-Whitney para uma amostra independente. As comparações entre os vários grupos G₁ (EF), G₂ (EF+DE) e G₃ (EF+DF) foram efetuados por análise da variância não paramétrica (Kruskal-Wallis). Posteriormente, para verificar se houve evolução entre recolhas, realizou-se o teste não paramétrico Wilcoxon para amostras emparelhadas. O nível de significância foi estabelecido a 0,05. Resultados: Os resultados mostraram que os rapazes evidenciaram melhores índices de ApF nos testes “Milha”, “Abdominais” e “Extensões de Braços”, enquanto que as raparigas demonstraram ser melhores nos testes associados à flexibilidade, nomeadamente “Senta e Alcança Direita” e “Senta e Alcança Esquerda”. Em ambos os géneros e grupos, os testes “Abdominais” e “Extensões de Braços” foram aqueles que reuniram a maior taxa de insucesso. Os restantes testes revelaram alguma taxa de sucesso, mas pouco significativa. Em termos de grupos, os alunos do G₃ são aqueles que apresentam melhores resultados que qualquer outro grupo. Pelo contrário, os alunos do G₂ são aqueles que apresentam as maiores taxas de insucesso. Na CC, no sexo feminino, todos os grupos apresentaram os seus valores médios de IMC “Dentro da ZSApF”, à exceção das alunas de 10 anos no G₃, das alunas com 11 anos no G₁ e das alunas do G₂ com a mesma idade, mas só na 2ª recolha. No sexo masculino, todos os tipos de praticantes apresentaram os valores médios “Dentro da ZSApF”, exceto no G₂ para os alunos de 11 anos e na 1ª recolha. Na ApF, nas raparigas, as alunas do G₂ são as que apresentam os melhores resultados mais elevados em todos os testes, ao contrário das alunas do G₁ e do G₃. Nos rapazes, os alunos do G₁ e G₃ foram os que revelaram os melhores resultados em todos os testes, ao contrário dos alunos do G₂ que apresentaram os piores resultados. Conclusão: Os alunos que praticam modalidade(s) desportiva(s) para além das aulas de Educação Física (G₃), apresentam melhores resultados na bateria de testes do Fitnessgram, em ambos os sexos. |
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