O que falta aos alunos para serem bons a matemática? Uma abordagem psico-educacional
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/5805 |
Resumo: | A presente investigação apresenta dois estudos. No estudo 1, analisa-se a relação entre o rendimento em Matemática e outras variáveis — pessoais, escolares e familiares. A amostra foi constituída por 475 alunos do 7º ao 9º ano de escolaridade. Como instrumentos, foram utilizados o Self-Concept as a Learner Scale (SCAL), e a Escala de Disrupção Escolar Professada pelos Alunos (EDEP), com qualidades psicométricas previamente estudadas (Veiga, 1996). O recurso à regressão múltipla por etapas (procedimento regression/stepwise) pôs em relevo as variáveis que apresentaram um contributo significativo para a explicação da variância do rendimento em Matemática. Os resultados são discutidos em termos da importância de tais variáveis, junto de alunos, professores e familiares. O estudo 2 foi de tipo experimental e teve como objectivo investigar os efeitos da utilização, pelos professores, do programa de intervenção com o Modelo Comunicacional Ecléctico (Veiga, 2001), no rendimento em Matemática e variáveis a ele associadas. Depois de ter recebido formação no MCE, um professor aplicou-o a alunos do 8º ano de escolaridade. O rendimento em Matemática foi avaliado antes e após a realização da experiência (intervenção). Ao grupo experimental foi aplicado o programa MCE, e o grupo de controlo continuou a ser objecto do tipo de relação professor-aluno, até aí havido. A intervenção teve a duração aproximada de 18 semanas de aulas. Os resultados destacam benefícios para os alunos do grupo experimental, com melhoria do rendimento em Matemática, bem como de outras variáveis associadas a tal rendimento. No seu conjunto, os estudos apresentados relevam a importância de conhecer as variáveis que explicam a variância dos resultados em Matemática e de nelas intervir com programas adequados. |
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O que falta aos alunos para serem bons a matemática? Uma abordagem psico-educacionalRendimento em MatemáticaCompetências comunicacionaisFormação de professoresA presente investigação apresenta dois estudos. No estudo 1, analisa-se a relação entre o rendimento em Matemática e outras variáveis — pessoais, escolares e familiares. A amostra foi constituída por 475 alunos do 7º ao 9º ano de escolaridade. Como instrumentos, foram utilizados o Self-Concept as a Learner Scale (SCAL), e a Escala de Disrupção Escolar Professada pelos Alunos (EDEP), com qualidades psicométricas previamente estudadas (Veiga, 1996). O recurso à regressão múltipla por etapas (procedimento regression/stepwise) pôs em relevo as variáveis que apresentaram um contributo significativo para a explicação da variância do rendimento em Matemática. Os resultados são discutidos em termos da importância de tais variáveis, junto de alunos, professores e familiares. O estudo 2 foi de tipo experimental e teve como objectivo investigar os efeitos da utilização, pelos professores, do programa de intervenção com o Modelo Comunicacional Ecléctico (Veiga, 2001), no rendimento em Matemática e variáveis a ele associadas. Depois de ter recebido formação no MCE, um professor aplicou-o a alunos do 8º ano de escolaridade. O rendimento em Matemática foi avaliado antes e após a realização da experiência (intervenção). Ao grupo experimental foi aplicado o programa MCE, e o grupo de controlo continuou a ser objecto do tipo de relação professor-aluno, até aí havido. A intervenção teve a duração aproximada de 18 semanas de aulas. Os resultados destacam benefícios para os alunos do grupo experimental, com melhoria do rendimento em Matemática, bem como de outras variáveis associadas a tal rendimento. No seu conjunto, os estudos apresentados relevam a importância de conhecer as variáveis que explicam a variância dos resultados em Matemática e de nelas intervir com programas adequados.Este estudo foi apoiado financeiramente pela FCT para o período 2003-2005, e desenvolvido no Centro de Investigação da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (CIEFCUL.)Repositório da Universidade de LisboaVeiga, Feliciano Henriques2012-03-30T16:44:14Z20052005-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/5805porVeiga, F. H.(2005). O que falta aos alunos para serem bons a matemática? Revista de Psicologia, Educação e Cultura, 9(1), 35-53.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T15:47:47Zoai:repositorio.ul.pt:10451/5805Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:31:02.498498Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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