Subjective mental fatigue and the compensatory mechanism for task engagement
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.5/12869 |
Resumo: | As teorias clássicas dos recursos, explicam a fadiga mental, assumindo que depois de um período de execução de uma tarefa, a quantidade de recursos mentais diminui. No entanto, os resultados experimentais recentes têm desafiado esta explicação, mostrando que o tempo gasto na execução de uma tarefa não afeta a fadiga, se a pessoa permanecer engajada na tarefa. Esse engajamento ativaria um mecanismo compensatório que forneceria recursos extras para manter o desempenho num nível ideal, mesmo por períodos longos. Usando uma tarefa simulada de controle de tráfego aéreo, testamos esta nova explicação da fadiga mental, manipulando a complexidade da tarefa e tempo de execução da mesma. Os nossos participantes aprenderam a executar a tarefa durante uma sessão de treino. Na sessão experimental com a duração de duas horas, foram recolhidos dados psicofisiológicos (dilatação da pupila), desempenho e dados sobre a sensação subjetiva de fadiga. Tivemos duas condições experimentais com amostras independentes (between-subject). Numa condição, os participantes tinham de controlar muitos aviões e na outra condição, essa tarefa era menos complexo e os participantes tinham que controlar menos aeronaves. Na variável psicofisiológica os resultados mostraram uma interação entre a complexidade e o tempo na tarefa (TOT). O TOT teve um efeito na condição de baixa complexidade (diminuindo a dilatação da pupila e mostrando menos ativação), mas não na condição de alta complexidade. Assim, a complexidade parece agir como um fator de engajamento que fisiologicamente ativa recursos extras para manter o desempenho num nível ideal. Contudo, em ambas condições os participantes tiveram um aumento das sensações subjetivas de cansaço, portanto, a fadiga subjetivo poderá dar um sinal do risco de se ficar sem recursos mentais, no entanto, o desempenho não reflete a fadiga devido ao mesmo mecanismo compensatório. |
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Subjective mental fatigue and the compensatory mechanism for task engagementFadigaMecanismo compensatórioPupilaTOT (tempo na tarefa)ATC (air traffic control)Teorias dos recursosCompromiso na tarefaCarga mentalEsforçoErgonomia cognitivaFatigueCompensatory mechanismsPupilTOT (time of task)Air traffic control (ATC)Resource theoriesTask engagementMental workloadEffortCognitive ergonomicsDomínio/Área Científica::Ciências Sociais::PsicologiaDomínio/Área Científica::Ciências Médicas::Ciências da SaúdeDomínio/Área Científica::Ciências Sociais::Outras Ciências SociaisAs teorias clássicas dos recursos, explicam a fadiga mental, assumindo que depois de um período de execução de uma tarefa, a quantidade de recursos mentais diminui. No entanto, os resultados experimentais recentes têm desafiado esta explicação, mostrando que o tempo gasto na execução de uma tarefa não afeta a fadiga, se a pessoa permanecer engajada na tarefa. Esse engajamento ativaria um mecanismo compensatório que forneceria recursos extras para manter o desempenho num nível ideal, mesmo por períodos longos. Usando uma tarefa simulada de controle de tráfego aéreo, testamos esta nova explicação da fadiga mental, manipulando a complexidade da tarefa e tempo de execução da mesma. Os nossos participantes aprenderam a executar a tarefa durante uma sessão de treino. Na sessão experimental com a duração de duas horas, foram recolhidos dados psicofisiológicos (dilatação da pupila), desempenho e dados sobre a sensação subjetiva de fadiga. Tivemos duas condições experimentais com amostras independentes (between-subject). Numa condição, os participantes tinham de controlar muitos aviões e na outra condição, essa tarefa era menos complexo e os participantes tinham que controlar menos aeronaves. Na variável psicofisiológica os resultados mostraram uma interação entre a complexidade e o tempo na tarefa (TOT). O TOT teve um efeito na condição de baixa complexidade (diminuindo a dilatação da pupila e mostrando menos ativação), mas não na condição de alta complexidade. Assim, a complexidade parece agir como um fator de engajamento que fisiologicamente ativa recursos extras para manter o desempenho num nível ideal. Contudo, em ambas condições os participantes tiveram um aumento das sensações subjetivas de cansaço, portanto, a fadiga subjetivo poderá dar um sinal do risco de se ficar sem recursos mentais, no entanto, o desempenho não reflete a fadiga devido ao mesmo mecanismo compensatório.Classical theories of resources explain mental fatigue by assuming that after a period performing a task, the amount of mental resources decreases. However, recent experimental results have challenged this explanation by showing that the time spent performing a task would not affect fatigue if a person remained engaged in the task. Such engagement would activate a compensatory mechanism that supplies extra resources to keep performance at an optimal level even for long periods. We tested this new explanation of mental fatigue by manipulating task complexity and time performing a simulated air-traffic control task. Our participants learnt to perform the task during a training session. In the experimental session, we collected psychophysiological data (pupil dilatation), performance and data on subjective feelings of fatigue for two hours. We had two between-subject conditions. In one condition, participants had to control many aircraft. In the other condition, this task was less complex and participants had to control fewer aircraft. We found an interaction between complexity and time on task (TOT) on the psychophysiological variable. TOT showed an effect in the low complexity condition (decreasing pupil dilatation showing less activation), but not in the high complexity condition. Thus, complexity seemed to act as an engagement factor that physiologically activated extra resources to keep performance at an optimal level. However, participants in both conditions showed an increase in subjective feelings of tiredness, thus, subjective fatigue could act as a signal of the risk of running out of mental resources, while performance does not reflect fatigue due to the same compensatory mechanism.Cañas Delgado, José J.Noriega, PauloRepositório da Universidade de LisboaEscalona Fernández, Enrique Muñoz de2017-01-06T11:50:58Z20162016-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.5/12869TID:201612623engmetadata only accessinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-06T14:43:01Zoai:www.repository.utl.pt:10400.5/12869Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:58:56.541727Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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