A interação trabalho-família e família-trabalho: diferenças de género
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.1/15028 |
Resumo: | Apesar das inúmeras mudanças ocorridas ao longo das últimas décadas, relativamente ao conceito de família, dos seus padrões e das exigências a esta associadas, a dificuldade em conciliar os papéis pessoal/familiar e o profissional persiste. A incompatibilidade entre ambos os papéis, associada à centralidade trabalho-família, pode conduzir à emergência do conflito trabalho-família e família-trabalho, e consequentemente ao desenvolvimento do burnout e de uma menor satisfação profissional. Com uma amostra de 200 participantes, 130 mulheres e 70 homens, com idades compreendidas entre os 21 e os 66 anos (M = 40.61; DP = 10.66), este estudo de carácter quantitativo tem como objetivos observar: (1) de que modo as exigências profissionais-domésticas, a centralidade e a cultura de balanço trabalho-família influenciam o conflito trabalho-família, (2) as consequências dessas variáveis no burnout e na satisfação com o trabalho, e (3) a existência de diferenças de acordo com o género. Os resultados mostram que as exigências profissionais e domésticas, a centralidade e a cultura de balanço trabalho-família são preditores do conflito trabalho-família, e que estas variáveis influenciam negativamente o burnout e a satisfação profissional. Observaram-se ainda diferenças de género nas variáveis exigências domésticas e burnout, sendo as mulheres aquelas que apresentam médias mais elevadas. Torna-se preponderante que as organizações implementem um conjunto de políticas “amigas da família” que objetivem promover ambientes de trabalho saudáveis, contribuindo para o sucesso das mesmas e para o aumento do bem-estar do seu capital humano. |
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