Nossa paixão será o corpo: a questão do corpo censurado e liberto em Novas Cartas Portuguesas (1972)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gouveia, Liliana Sousa
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.13/4950
Resumo: Esta investigação pretende analisar Novas Cartas Portuguesas (1972), de Maria Teresa Horta, Maria Velho da Costa e Maria Isabel Barreno, sob a perspetiva dos estudos de género, nomeadamente de teorias sobre o corpo. No âmbito dos estudos de género e dos feminismos em Portugal, podemos afirmar que existe um antes e um depois da obra das “três Marias”. A repercussão desta obra colocou Portugal no centro das atenções, uma vez que a sua censura e consequente julgamento das autoras levou a que vozes de renome manifestassem publicamente e ao nível internacional o seu apoio às autoras, como, por exemplo, Simone de Beauvoir. A presente dissertação terá como foco as questões do corpo livremente representado nos textos que levaram a obra a ser censurada. Em Novas Cartas Portuguesas (1972) Maria Teresa Horta, Maria Velho da Costa e Maria Isabel Barreno reivindicam o direito das mulheres sobre o seu próprio corpo, colocando-o como objeto passível de ser representado na literatura. Este trabalho tem como objetivo refletir sobre o modo como as questões do corpo são abordadas na obra, à luz das reflexões sobre o corpo expressas por Judith Butler em Problemas de Género, de 1990, que foi publicado na tradução para língua portuguesa em 2017.
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