Estratégia terapêuticana doença venosa crónica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Medeiros,Júlia
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Mansilha,Armando
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-706X2012000300001
Resumo: A doença venosa crónica é uma patologia bastante prevalente capaz de alterar a qualidade de vida do doente, e com um importante impacto socioeconómico. O seu tratamento passa pela adoção de medidas higieno-dietéticas, pela farmacoterapia, compressão elástica, incluindo ainda formas de tratamento que permitem a ablação do refluxo e hipertensão venosa como a ablação mecânica, térmica e química. Face à multiplicidade de abordagens terapêuticas atualmente disponíveis torna-se importante averiguar aquelas mais eficazes. O objetivo do presente trabalho é sistematizar a orientação clínica de doentes com doença venosa crónica, tendo em conta a classificação CEAP, os resultados de estudos publicados assim como as recomendações atualmente disponíveis, de forma a promover tanto a melhoria clínica como a satisfazer as expectativas do doente. Pesquisaram-se na Medline artigos em língua inglesa no âmbito do tratamento da doença venosa crónica. Foram ainda consultados estudos, não incluídos na pesquisa inicial, mas citados nos artigos da mesma. Foi possível aferir que o tratamento da doença venosa crónica deve ser individualizado e estabelecido de acordo com estádio clínico. As medidas higieno-dietéticas devem ser adotadas por todos os doentes e os diferentes graus de compressão aplicados de acordo com a classificação CEAP. A farmacoterapia promove alívio sintomático e melhoria das complicações decorrentes da doença. Todas as técnicas podem ser realizadas em ambulatório. A ablação térmica é prometedora; contudo, desconhecem-se resultados da recorrência a longo prazo, a química apesar de ser a mais barata está associada a maior incidência de pigmentação e recanalização. A ablação mecânica pode ser realizada sem anestesia geral e permite regressar às atividades profissionais no dia seguinte.
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