Programa Nacional de Vigilância da Gripe: relatório da época 2018/2019
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , , , , , , |
Tipo de documento: | Relatório |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.18/7092 |
Resumo: | Relatório anual do Programa Nacional de Vigilância da Gripe (PNVG). A presente publicação descreve a caraterização clínica e laboratorial da atividade gripal na época 2018/2019. O PNVG assegura a vigilância epidemiológica da gripe em Portugal, integrando as componentes de vigilância clínica e laboratorial. A componente clínica possibilita o cálculo de taxas de incidência permitindo descrever a intensidade e evolução da epidemia no tempo. A componente virológica tem por base o diagnóstico laboratorial do vírus da gripe o que permite detetar e caraterizar os vírus da gripe em circulação em cada inverno. As atividades do PNVG são desenvolvidas pelo Laboratório Nacional de Referência para o Vírus da Gripe e Outros Vírus Respiratórios do Departamento de Doenças Infeciosas e pelo Departamento de Epidemiologia do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, em colaboração com a Direção-Geral da Saúde. Da descrição da atividade gripal no inverno de 2018/2019 agora apresentada, destacam-se os seguintes resultados: i) Na época 2018/2019 a atividade gripal foi de intensidade moderada; ii) O vírus da gripe A(H3) foi o predominante durante todo o período epidémico. Foi igualmente detetado em co-circulação o vírus A(H1)pdm09; iii) A análise virológica demonstrou que os vírus A(H3) circulantes eram diferentes antigenicamente da estirpe vacinal de 2018/2019. A análise genética mostrou uma grande diversidade destes vírus em circulação. Os vírus A(H1)pdm09 detetados eram semelhantes à estirpe vacinal de 2018/2019; iv) Observou-se um excesso de mortalidade, de cerca de 2.840 óbitos, no período coincidente com a epidemia de gripe e a vaga de frio; v) A taxa de admissão de casos confirmados de gripe em UCI registou o valor máximo na semana 4/2019 (11,2%). Nas UCI verificou-se a deteção de vírus influenza A(H1)pdm09 e A(H3) em proporções semelhantes. Os resultados obtidos no relatório constituem informação útil para a orientação e planeamento de medidas de prevenção e controlo da gripe de forma precisa. |
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