Diversificação internacional: modelo de Treynor & Black
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/4451 |
Resumo: | Tendo em conta a globalização dos mercados financeiros e a evidência do contágio das tendências de subida ou de descida entre os vários mercados, faz sentido questionar até que ponto a diversificação geográfica ainda acrescenta valor na gestão de uma carteira de activos financeiros e, mais especificamente, de uma carteira de acções. Para analisar esta situação, consideraram-se duas carteiras diversificadas de acções europeias, de gestão passiva e, a partir de cada uma delas, utilizando o modelo de Treynor & Black construíram-se novas carteira através do investimento parcial numa carteira de gestão activa formada por diversos índices de países europeus, de outros mercados desenvolvidos e de mercados emergentes, verificou-se o impacto da diversificação internacional no aumento ou diminuição da rendibilidade e do risco esperados dessas carteiras. Na constituição dessas carteiras de gestão activa e no peso que terão na carteira total tiveram-se em conta três possíveis perfis de risco: conservador, equilibrado e arrojado. Paralelamente, procurou verificar-se se o investimento no mercado Português permite ou não acrescentar valor em cada uma das carteiras a construir. Os resultados obtidos demonstram claramente as vantagens da diversificação internacional, especialmente através do investimento em mercados emergentes. A elevada rendibilidade esperada aliada a uma menor correlação com as carteiras iniciais permite não apenas aumentar a rendibilidade esperada das carteiras em qualquer dos perfis de risco considerados como ainda diminuir o risco total do investimento. Apenas na carteira arrojada o risco é ligeiramente superior ao da carteira inicial mas o acréscimo de rendibilidade por cada unidade de risco suportada é claramente compensador. No que diz respeito ao investimento em Portugal, demonstra-se também que é aconselhável um investimento em acções portuguesas e que esse investimento deve ser superior ao peso que o país tem nos índices de referência dos mercados de acções europeus. |
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Diversificação internacional: modelo de Treynor & BlackDiversificação internacionalGestão activa e passivaModelo de Treynor & BlackInternational diversificationActive and passive portfolio managementTreynor & Black modelTendo em conta a globalização dos mercados financeiros e a evidência do contágio das tendências de subida ou de descida entre os vários mercados, faz sentido questionar até que ponto a diversificação geográfica ainda acrescenta valor na gestão de uma carteira de activos financeiros e, mais especificamente, de uma carteira de acções. Para analisar esta situação, consideraram-se duas carteiras diversificadas de acções europeias, de gestão passiva e, a partir de cada uma delas, utilizando o modelo de Treynor & Black construíram-se novas carteira através do investimento parcial numa carteira de gestão activa formada por diversos índices de países europeus, de outros mercados desenvolvidos e de mercados emergentes, verificou-se o impacto da diversificação internacional no aumento ou diminuição da rendibilidade e do risco esperados dessas carteiras. Na constituição dessas carteiras de gestão activa e no peso que terão na carteira total tiveram-se em conta três possíveis perfis de risco: conservador, equilibrado e arrojado. Paralelamente, procurou verificar-se se o investimento no mercado Português permite ou não acrescentar valor em cada uma das carteiras a construir. Os resultados obtidos demonstram claramente as vantagens da diversificação internacional, especialmente através do investimento em mercados emergentes. A elevada rendibilidade esperada aliada a uma menor correlação com as carteiras iniciais permite não apenas aumentar a rendibilidade esperada das carteiras em qualquer dos perfis de risco considerados como ainda diminuir o risco total do investimento. Apenas na carteira arrojada o risco é ligeiramente superior ao da carteira inicial mas o acréscimo de rendibilidade por cada unidade de risco suportada é claramente compensador. No que diz respeito ao investimento em Portugal, demonstra-se também que é aconselhável um investimento em acções portuguesas e que esse investimento deve ser superior ao peso que o país tem nos índices de referência dos mercados de acções europeus.Given the globalization in the financial markets and the evidence that upward and downward trends tend to spillover across most the markets, it is reasonable to question whether or not the geographic diversification can still add value to the performance of a securities portfolio, namely of an equity portfolio. To verify this assumption, we start by considering two diversified, passive managed, European equity portfolios, and then create a new portfolio, for each case, following the methodology proposed by Treynor & Black. The new portfolio is partially invested in an actively managed portfolio consisting of equity indices from European countries as well as from other developed markets and also from emerging markets and the remainder in the original, passive managed portfolio. In the end, we try to ascertain the impact of international diversification in the expected return and risk of the new portfolio. The actively managed portfolio and also its weight in the final portfolio are determined according to three possible risk profiles: conservative, balanced and aggressive. During this process, we will also try to ascertain how the investment in the Portuguese market allows some added-value for each of the new created portfolios. The results obtained clearly demonstrate the benefits of international diversification, especially of the investment in emerging markets. The higher expected return of these markets allied to a lower correlation with the initial portfolio allows not only to increase the expected return of the final portfolio, for all of the risk profiles considered but also, in most of the cases, to reduce as well the overall risk of the investment. Only the risk of the aggressive portfolio is slightly higher than the initial portfolio but the increase in the expected return per unit of risk is clearly worthwhile. The results also show that not only the investment in Portugal is recommended but also its weight in the actively managed portfolio should be higher than its weight in the relevant European equity indices.2013-01-26T12:36:12Z2010-01-01T00:00:00Z20102010-12info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/octet-streamhttp://hdl.handle.net/10071/4451porBrito, Patrícia Vieirainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-09T17:55:48Zoai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/4451Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:28:30.965284Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Tendo em conta a globalização dos mercados financeiros e a evidência do contágio das tendências de subida ou de descida entre os vários mercados, faz sentido questionar até que ponto a diversificação geográfica ainda acrescenta valor na gestão de uma carteira de activos financeiros e, mais especificamente, de uma carteira de acções. Para analisar esta situação, consideraram-se duas carteiras diversificadas de acções europeias, de gestão passiva e, a partir de cada uma delas, utilizando o modelo de Treynor & Black construíram-se novas carteira através do investimento parcial numa carteira de gestão activa formada por diversos índices de países europeus, de outros mercados desenvolvidos e de mercados emergentes, verificou-se o impacto da diversificação internacional no aumento ou diminuição da rendibilidade e do risco esperados dessas carteiras. Na constituição dessas carteiras de gestão activa e no peso que terão na carteira total tiveram-se em conta três possíveis perfis de risco: conservador, equilibrado e arrojado. Paralelamente, procurou verificar-se se o investimento no mercado Português permite ou não acrescentar valor em cada uma das carteiras a construir. Os resultados obtidos demonstram claramente as vantagens da diversificação internacional, especialmente através do investimento em mercados emergentes. A elevada rendibilidade esperada aliada a uma menor correlação com as carteiras iniciais permite não apenas aumentar a rendibilidade esperada das carteiras em qualquer dos perfis de risco considerados como ainda diminuir o risco total do investimento. Apenas na carteira arrojada o risco é ligeiramente superior ao da carteira inicial mas o acréscimo de rendibilidade por cada unidade de risco suportada é claramente compensador. No que diz respeito ao investimento em Portugal, demonstra-se também que é aconselhável um investimento em acções portuguesas e que esse investimento deve ser superior ao peso que o país tem nos índices de referência dos mercados de acções europeus. |
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