Avaliação - conceções dos educadores de infância
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10773/10102 |
Resumo: | À medida que se multiplicam as investigações, livros e artigos que abordam o problema da avaliação, mais difícil se torna clarificar conceitos como “avaliação educacional ” ou “ensino/aprendizagem”, porque surgem novos espaços de construção do conhecimento e uma maior possibilidade de acesso à formação e informação, sobre esta temática. A dificuldade de clarificação deve-se, sobretudo, a aspetos concetuais que têm a ver com a própria natureza dos conceitos, a influência do uso na própria definição e as ambiguidades de interpretação dos autores, decorrentes dos muitos e diferenciados contextos de aprendizagem (Luckesi, 2005). Estas diferenças, no domínio da educação e das conceções pedagógicas, podem ser muito significativas, levando a que por vezes, o diálogo entre autores e leitores, docentes e investigadores, seja apenas aparente. Muitas vezes, a utilização da mesma terminologia, não corresponde de forma efetiva a uma coincidência de perspetivas concetuais. O estudo sobre as várias definições e conceções no domínio da avaliação educacional, ajudou-nos a compreender a existência de um amplo e diversificado leque de concetualizações, em torno da avaliação do ensino e aprendizagem das crianças, nos primeiros seis anos de vida. Devido à natureza do estudo e das questões da investigação, para conhecer as conceções das educadoras sobre a avaliação, optámos por um estudo de caso, de cariz descritivo, através de uma abordagem qualitativa, baseada em inquéritos por questionário, análise documental e observações participantes. Os resultados obtidos mediante análise de conteúdo, indicam que a modalidade utilizada pela maioria das educadoras é a avaliação formativa e em apenas alguns casos com a vertente de diagnóstico. O recurso a uma variedade de instrumentos de recolha de informação, de acordo com a natureza das aprendizagens e dos contextos em que ocorrem, nem sempre evidencia o seu contributo na adequação e reformulação da ação pedagógica. Pelo que indicamos como pontos a repensar em investigações futuras: a participação das crianças no processo avaliativo, o trabalho colaborativo dos pais e a motivação para a formação contínua das educadoras. |
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Muitas vezes, a utilização da mesma terminologia, não corresponde de forma efetiva a uma coincidência de perspetivas concetuais. O estudo sobre as várias definições e conceções no domínio da avaliação educacional, ajudou-nos a compreender a existência de um amplo e diversificado leque de concetualizações, em torno da avaliação do ensino e aprendizagem das crianças, nos primeiros seis anos de vida. Devido à natureza do estudo e das questões da investigação, para conhecer as conceções das educadoras sobre a avaliação, optámos por um estudo de caso, de cariz descritivo, através de uma abordagem qualitativa, baseada em inquéritos por questionário, análise documental e observações participantes. Os resultados obtidos mediante análise de conteúdo, indicam que a modalidade utilizada pela maioria das educadoras é a avaliação formativa e em apenas alguns casos com a vertente de diagnóstico. O recurso a uma variedade de instrumentos de recolha de informação, de acordo com a natureza das aprendizagens e dos contextos em que ocorrem, nem sempre evidencia o seu contributo na adequação e reformulação da ação pedagógica. Pelo que indicamos como pontos a repensar em investigações futuras: a participação das crianças no processo avaliativo, o trabalho colaborativo dos pais e a motivação para a formação contínua das educadoras.À medida que se multiplicam as investigações, livros e artigos que abordam o problema da avaliação, mais difícil se torna clarificar conceitos como “avaliação educacional ” ou “ensino/aprendizagem”, porque surgem novos espaços de construção do conhecimento e uma maior possibilidade de acesso à formação e informação, sobre esta temática. A dificuldade de clarificação deve-se, sobretudo, a aspetos concetuais que têm a ver com a própria natureza dos conceitos, a influência do uso na própria definição e as ambiguidades de interpretação dos autores, decorrentes dos muitos e diferenciados contextos de aprendizagem (Luckesi, 2005). Estas diferenças, no domínio da educação e das conceções pedagógicas, podem ser muito significativas, levando a que por vezes, o diálogo entre autores e leitores, docentes e investigadores, seja apenas aparente. Muitas vezes, a utilização da mesma terminologia, não corresponde de forma efetiva a uma coincidência de perspetivas concetuais. O estudo sobre as várias definições e conceções no domínio da avaliação educacional, ajudou-nos a compreender a existência de um amplo e diversificado leque de concetualizações, em torno da avaliação do ensino e aprendizagem das crianças, nos primeiros seis anos de vida. Devido à natureza do estudo e das questões da investigação, para conhecer as conceções das educadoras sobre a avaliação, optámos por um estudo de caso, de cariz descritivo, através de uma abordagem qualitativa, baseada em inquéritos por questionário, análise documental e observações participantes. Os resultados obtidos mediante análise de conteúdo, indicam que a modalidade utilizada pela maioria das educadoras é a avaliação formativa e em apenas alguns casos com a vertente de diagnóstico. O recurso a uma variedade de instrumentos de recolha de informação, de acordo com a natureza das aprendizagens e dos contextos em que ocorrem, nem sempre evidencia o seu contributo na adequação e reformulação da ação pedagógica. Pelo que indicamos como pontos a repensar em investigações futuras: a participação das crianças no processo avaliativo, o trabalho colaborativo dos pais e a motivação para a formação contínua das educadoras.Universidade de Aveiro2013-04-04T11:04:25Z2012-01-01T00:00:00Z2012info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10773/10102porFigueira, Maria Emília Rebeloinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-22T11:17:31Zoai:ria.ua.pt:10773/10102Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:46:45.529821Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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