Social rank and schizophrenia: the evolutionary roots of paranoid delusions and co-morbid depression

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Viegas, Ricardo Miguel Cerveira
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/25507
Resumo: Dissertação de mestrado em Psicologia Clínica (Intervenções Cognitivo-Comportamentais em Perturbações Psicológicas e da Saúde), apresentada à Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra
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spelling Social rank and schizophrenia: the evolutionary roots of paranoid delusions and co-morbid depressionEsquizofrenia paranóideMemórias de vergonhaDissertação de mestrado em Psicologia Clínica (Intervenções Cognitivo-Comportamentais em Perturbações Psicológicas e da Saúde), apresentada à Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de CoimbraA esquizofrenia é uma das perturbações psiquiátricas mais complexas e severas, iniciando-se normalmente durante o final da adolescência ou no início da idade adulta, e é muitas vezes responsável por decréscimos severos no funcionamento do individuo. Embora a natureza bizarra da sua fenomenologia tenha levado a que esta perturbação tenha sido rotulada de “anormal”, perspetivas evolucionárias recentes sobre a psicopatologia têm esclarecido o valor adaptativo de alguns dos seus aspetos. No presente trabalho, os delírios paranoides e a depressão são perspetivados à luz da sua relação com diversas variáveis de ranking social, como a vergonha e a submissão. No primeiro estudo, testou-se se o primeiro episódio de esquizofrenia poderia ter constituído uma memória traumática de vergonha. Adicionalmente, colocou-se a hipótese de que esta experiência poderia ativar memórias prévias de vergonha e crenças negativas acerca do eu e dos outros, que por sua vez levariam à emergência e manutenção de atribuições paranoides. No segundo estudo, procuramos explorar as relações entre auto-compaixão, comportamento submisso, entrapment externo e depressão. Além disso, testamos a hipótese de que a falta de auto-compaixão pode impedir a utilização de respostas mais apropriadas pelo individuo, deixando-o consequentemente preso num ciclo vicioso de comportamentos subordinados que têm um impacto negativo no humor. O presente trabalho utiliza uma amostra clínica de 30 indivíduos com um diagnóstico de esquizofrenia paranoide. Medidas de autorresposta foram administradas de modo a avaliar as varáveis em estudo. Embora ambos os estudos englobem um conjunto de limitações, os seus resultados parecem acrescentar algo aos estudos anteriores e apresentam implicações importantes para a prática clínica. Efectivamente, ambos os estudos parecem apoioar o uso de intervenções baseadas na compaixão em indivíduos com esquizofrenia, nomeadamente para lidar com vergonha externa, comportamentos submissos e sentimentos de entrapment, cujo papel na emergência e manutenção dos delírios paranoides e na depressão tem sido demonstrado em indivíduos com esquizofrenia.Schizophrenia is one of the most complex and severe psychiatric disorders, with an onset that usually occurs in late adolescence or early adulthood, and it is often responsible for severe decrements on individual’s functioning. While the bizarre nature of its phenomenology has lead to the labeling of this disorder as something “abnormal”, recent evolutionary approaches to psychopathology have shed light on the adaptive value of some of its aspects. In the present work, paranoid delusions and depression are seen in light of their relationship with several social rank variables, such as shame and submission. In the first study, it was tested whether the first episode of schizophrenia might have constituted a shame traumatic memory. Additionally, it was hypothesized that this shame experience might activate previous memories of shaming and negative beliefs about the self and others, which would in turn lead to the emergence and maintenance of paranoid attributions. In the second study, we aimed to explore the relationships between self-compassion, submissive behavior, external entrapment and depression. Moreover, we tested the hypothesis that lack of self-compassion could hinder the utilization of more appropriate responses by the individual, thus leaving him trapped in a vicious cycle of subordinate behaviors which have a downward impact on mood. The present work uses a clinical sample of 30 individuals with a diagnosis of paranoid schizophrenia. Self-report measures were administered in order to assess both studies’ variables. While both studies encompass a number of limitations, their findings seem to add to previous research and present important implications for the clinical practice. Effectively, both studies seem to support the use of compassion-focused interventions in individuals with schizophrenia, namely to address external shame, submissive behaviors and feelings of entrapment, which have been shown to have a role in the emergence and maintenance of paranoid delusions and depression in individuals with schizophrenia.2013-09-19info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/25507http://hdl.handle.net/10316/25507TID:201444372porViegas, Ricardo Miguel Cerveirainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-01-20T17:48:50Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/25507Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:49:26.502577Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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