Comunicação interpessoal, um dos pressupostos das competências

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Zangão, Otília
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Mendes, Felismina
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/7050
Resumo: Introdução: No processo de cuidar a componente relacional estudante-utente é realizada através da comunicação, a qual pode ser verbal e não-verbal, em qualquer das formas é necessário existir competência e atitude de interação por parte do estudante. A comunicação é um instrumento básico do cuidado em enfermagem e está presente em todas as atividades praticadas com o doente, quer seja para orientar, informar, apoiar, confortar ou atender as suas necessidades básicas (Briga, 2010). Objetivos: Compreender a importância das competências de comunicação na componente relacional do processo de cuidar. Metodologia: Estudo descritivo – correlacional, abordagem quantitativa. Amostra foram os estudantes da licenciatura em enfermagem, após terem iniciado os ensinos clínicos, de uma Escola Superior de Enfermagem (A) e de uma Escola Superior de Saúde (B). Instrumentos utilizados, um questionário de caraterização e um Inventário de Competências Relacionais de Ajuda (ICRA), aplicados entre abril e junho de 2010. Solicitada, autorização aos diretores das escolas, parecer de uma comissão de ética da área de Saúde e Bem-Estar da Universidade de Évora e a participação dos estudantes mediante a apresentação do consentimento informado. Resultados: A amostra foi constituída por 224 estudantes dos 4 anos do CLE, 86,2% é do sexo feminino, 73,2 % encontra-se no intervalo dos 20-29 anos. Verificámos que os estudantes da escola (B) (50,46) apresentam mais competências de comunicação do que os da escola (A) (45,70), apresentando correlação moderada (0,328), com diferenças estatisticamente significativas (0,000) entre as duas escolas. Verificámos que são os estudantes do 3ºano que em média apresentam mais competências de comunicação (50,12), seguidos dos estudantes do 4º ano (48,93), esta correlação é fraca (0,173), mas apresenta diferenças estatisticamente significativas (0,010) de acordo com o ano do curso. Fazendo a relação entre as competências relacionais de ajuda e as competências de comunicação, verificámos que há uma correlação de Spearman’s forte (0,797) entre competências de comunicação e competências relacionais de ajuda, havendo diferenças estatisticamente significativas (0,000) entre os estudantes que possuem mais competências de comunicação, ou seja quem possui mais competências de comunicação são os que apresentam mais competências relacionais. Conclusões: Os estudantes da escola (B) iniciam os ensinos clínicos no 1º ano, enquanto os da escola (A) iniciam no 2º ano, o que pode ser indicativo das diferenças ocorridas. As competências de comunicação vão sendo aperfeiçoadas ao longo do CLE, como se pode avaliar pelos resultados. Concluímos que as competências de comunicação são um dos pilares fundamentais das competências relacionais, um estudante do CLE na sua inter-relação com o utente durante o processo de cuidar tem que possuir competências de comunicação para estabelecer uma relação de ajuda com o utente com vista ao sucesso e qualidades dos cuidados prestados.
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