Comportamentos de Bullying no 3º Ciclo: 2008 - 2012

• Autor(a) principal: Martinho, Marta Maria Nunes da Fonseca Pegado
• Data de Publicação: 2014
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://repositorio.esenfc.pt/?url=eR0Q5Vgs
• topic: Adolescente; Bullying e Programas de intervenção antibullying.

Enquadramento: O bullying é um fenómeno que tem vindo a preocupar a sociedade em geral, neste sentido é importante conhecê-lo, para que futuramente se possa traçar um programa de intervenção. Objetivos: Estudar a evolução dos comportamentos de bullying no espaço temporal de 2008-2012 na Escola Básica do 2º e 3º Ciclos de Santa Iria. Métodos: Foi realizado um estudo não experimental, transversal e comparativo, com abordagem quantitativa e análise descritivo-correlacional. As mostras não probabilísticas acidentais foram constituídas por 130 adolescentes no 1º estudo e 67 no 2º estudo dos 7º e 8º anos. O instrumento utilizado foi o questionário de violência entre pares no 3º Ciclo do Ensino Básico. Resultados: Os resultados dos dois estudos apontaram para a presença de comportamentos de bullying, mas com uma diminuição de vítimas e agressores do ano letivo 2008/2009 (1º estudo) para o ano letivo 2011/2012 (2º estudo). O recreio foi o local onde ocorrem com mais frequência os comportamentos de bullying nos três grupos (vítimas, observadores e agressores). No 2º estudo verificou-se uma redução acentuada de comportamentos de bullying na sala de aula. Da análise comparativa dos resultados entre os dois estudos, verificamos que o envolvimento em situações de bullying é mais frequente no 8º ano (vítimas, agressores) e nas raparigas (vítimas, agressores e observadores). Ainda assim, não há evidências estatísticas para se afirmar que os comportamentos de bullying (agressores, vítimas e observadores) estejam relacionados nos dois estudos. Conclusão: Apesar da diminuição dos comportamentos de bullying, esta não foi significativa. Fica claro que sensibilizar, por si só, não é suficiente, por isso, é importante desenhar e implementar um programa de intervenção antibullying que se centre a vários níveis: escola, turma, indivíduo e família.