Depressão no doente oncológico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fonseca, João Pedro Ferreira
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/30414
Resumo: Dissertação de mestrado em Medicina, apresentado à Faculdade de Medicina (Psiquiatria) da Universidade de Coimbra
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spelling Depressão no doente oncológicoDepressãoDoentesNeoplasiasDissertação de mestrado em Medicina, apresentado à Faculdade de Medicina (Psiquiatria) da Universidade de CoimbraDepression is common in cancer patients, ranging for 20 to 50%. Depression in cancer patients as been associated with worst prognosis, increase impairment of immune response and lower survival rates. Unfortunately this often remains undetected and untreated. Depression may be particularly difficult to detect in patients suffering from cancer, especially those with terminal illness, and is hard to distinguish from “appropriate” sadness. There are also difficulties in deciding which somatic symptoms may be attributable to cancer and its consequences, and which may result from depression. There is an association connecting depressive mood and specific cancer related symptoms. For example, the relationship between pain and depression has been well documented in several clinical essays. The controversy regarding the request for euthanasia and assisted suicide is increasing. The suicidal ideation and the desire for hastened life are strictly related to depression, but its true impact is still unclear. Nowadays, there are a great variety of tools for screening and diagnosing depressed mood in cancer patients. Although some of these methods are currently being used in clinical practices, there are currently no published studies of their effect on outcome. The psychosocial needs of cancer patients are often inadequately addressed by cancer services; and the antidepressants are prescribed too late and insufficiently. Given the methodological limitations of research studies until now, the lack of evidence should not be interpreted as implying lack of efficiency. It has been strongly demonstrated that depression can effectively be treated with psychological or pharmacological therapies, as well as a combination of both. It is important that health care professionals routinely assess and offer treatment for depression in cancer patients. This article reviews the literature on depression caused by cancer, and discusses practical ways in which health care workers can diagnose and subsequently treat depression using pharmacological and psychological approaches. Finally, a brief overview on the prevalence, causes of depression and special issues (such as hopelessness, attachment security, demoralization and the desire for hastened death), is also providedA depressão é comum no doente com cancro, variando entre 20 e 50%. A depressão no doente oncológico tem sido associada a pior prognóstico, diminuição da resposta imunitária e a menores taxas de sobrevivência. Infelizmente, esta permanece frequentemente sem diagnóstico e tratamento. A depressão pode ser particularmente difícil de identificar em pacientes oncológicos, sobretudo naqueles com doença terminal, e a sua distinção com a tristeza “normal” é difícil. Existem também dificuldades em seleccionar quais os sintomas que podem ser atribuídos ao cancro e às suas consequências, e quais podem resultar da depressão. De facto, há uma associação que relaciona o humor deprimido e os sintomas resultantes do cancro. Por exemplo, a relação entre dor e depressão foi bem documentada em diversos ensaios clínicos. A controvérsia a respeito do pedido de eutanásia e suicídio assistido é crescente. A ideação suicida e o desejo de morte antecipada estão intimamente ligados à depressão, mas o seu verdadeiro impacto é ainda incerto. Até à data, existe uma grande variedade de instrumentos para o rastreio e diagnóstico do humor depressivo em doentes com cancro. Apesar de algumas destas ferramentas serem utilizadas na prática clínica, não existem actualmente estudos publicados quanto ao seu impacto. A abordagem das carências psicossociais nas instituições que cuidam dos doentes com cancro é geralmente inadequada; e os antidepressivos são prescritos tardiamente e de forma insuficiente. Devido às limitações metodológicas dos estudos até à data realizados, a inexistência de evidência não deve ser interpretada como falta de eficácia. Foi demonstrado com elevado nível de evidência, que a depressão pode ser eficazmente tratada com psicoterapia, farmacoterapia ou em regime combinado. É importante que os profissionais de saúde abordem regularmente e disponibilizem tratamento para a depressão nesta população. Este artigo faz uma revisão da literatura focada na depressão secundária ao cancro, e discute meios práticos pelos quais os prestadores de cuidados de saúde podem diagnosticar e subsequentemente tratar o doente oncológico deprimido, através da abordagem farmacológica e psicológica. Por último, foi dada uma visão geral da prevalência, causas da depressão e temáticas particulares (tais como desesperança, vinculação, desmoralização, ideação suicida e o desejo de morte antecipada)2010info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/30414http://hdl.handle.net/10316/30414porFonseca, João Pedro Ferreirainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-01-20T17:48:43Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/30414Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:44:23.111571Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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