Penfigoide e esquemas terapêuticos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/61630 |
Resumo: | Introdução: O penfigoide é uma dermatose bolhosa autoimune, que afeta, maioritariamente, indivíduos idosos, sendo caracterizado por várias variantes clínicas. Atualmente, os corticosteroides tópicos têm-se revelado a abordagem terapêutica de eleição. Objetivos: Caracterizar epidemiologicamente o penfigoide e a sua abordagem terapêutica. Materiais e Métodos: No estudo, foram incluídos 236 pacientes do Centro Hospitalar Lisboa Norte com diagnóstico de penfigoide, entre 2013 e 2022. Através dos registos clínicos, foram recolhidos dados como o sexo, idade, distribuição topográfica das lesões e a terapêutica administrada. Posteriormente, foram analisados estatisticamente. Resultados e Discussão: Ambos os sexos foram afetados de forma homogénea, tendo o penfigoide acometido, maioritariamente, indivíduos entre a 7ª e 8ª décadas de idade. 91,2% dos pacientes apresentaram lesões exclusivamente cutâneas, 7,0% na pele e mucosas e 1,8% nas mucosas oral e/ou ocular. O tronco surge como a localização cutânea mais afetada. A sintomatologia mais referida foi o prurido (79,1%), seguindo-se as bolhas (50,9%). As condições sistémicas mais verificadas foram a hipertensão arterial, diabetes mellitus tipo 2 e a dislipidemia. Os fármacos mais prescritos foram os corticosteroides, seguidos dos anti- histamínicos, antibióticos e dos imunossupressores. No âmbito da corticoterapia, o mais utilizado foi a prednisolona (90,5%) e o propionato de clobetasol (66,0%). Dos anti- histamínicos o mais prescrito foi a hidroxizina (57,9%), dos antibióticos a doxiciclina (42,3%) e, dentro dos imunossupressores, o fármaco de eleição foi a azatioprina (76,8%). O tempo médio de cura foi de 148 dias e 32,0% dos pacientes experienciaram episódios de recidiva. Os resultados obtidos estão em consonância, na sua maioria, com os encontrados na literatura. Conclusão: Neste estudo, a corticoterapia revelou-se a primeira linha de tratamento do penfigoide. Contudo, a utilização de antibióticos também foi bastante prevalente. |
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Penfigoide e esquemas terapêuticosestudo retrospetivo de 10 anos no Centro Hospitalar Lisboa Norte (HSM)Teses de mestrado - 2023Saúde OralMedicina DentáriaIntrodução: O penfigoide é uma dermatose bolhosa autoimune, que afeta, maioritariamente, indivíduos idosos, sendo caracterizado por várias variantes clínicas. Atualmente, os corticosteroides tópicos têm-se revelado a abordagem terapêutica de eleição. Objetivos: Caracterizar epidemiologicamente o penfigoide e a sua abordagem terapêutica. Materiais e Métodos: No estudo, foram incluídos 236 pacientes do Centro Hospitalar Lisboa Norte com diagnóstico de penfigoide, entre 2013 e 2022. Através dos registos clínicos, foram recolhidos dados como o sexo, idade, distribuição topográfica das lesões e a terapêutica administrada. Posteriormente, foram analisados estatisticamente. Resultados e Discussão: Ambos os sexos foram afetados de forma homogénea, tendo o penfigoide acometido, maioritariamente, indivíduos entre a 7ª e 8ª décadas de idade. 91,2% dos pacientes apresentaram lesões exclusivamente cutâneas, 7,0% na pele e mucosas e 1,8% nas mucosas oral e/ou ocular. O tronco surge como a localização cutânea mais afetada. A sintomatologia mais referida foi o prurido (79,1%), seguindo-se as bolhas (50,9%). As condições sistémicas mais verificadas foram a hipertensão arterial, diabetes mellitus tipo 2 e a dislipidemia. Os fármacos mais prescritos foram os corticosteroides, seguidos dos anti- histamínicos, antibióticos e dos imunossupressores. No âmbito da corticoterapia, o mais utilizado foi a prednisolona (90,5%) e o propionato de clobetasol (66,0%). Dos anti- histamínicos o mais prescrito foi a hidroxizina (57,9%), dos antibióticos a doxiciclina (42,3%) e, dentro dos imunossupressores, o fármaco de eleição foi a azatioprina (76,8%). O tempo médio de cura foi de 148 dias e 32,0% dos pacientes experienciaram episódios de recidiva. Os resultados obtidos estão em consonância, na sua maioria, com os encontrados na literatura. Conclusão: Neste estudo, a corticoterapia revelou-se a primeira linha de tratamento do penfigoide. Contudo, a utilização de antibióticos também foi bastante prevalente.Introduction: Pemphigoid is an autoimmune bullous dermatosis that mostly affects the elderly and is characterized by several clinical variants. Currently, topical corticosteroids have proven to be the therapeutic approach of choice. Objectives: To study the epidemiological distribution pemphigoid and its therapeutic approach. Materials and Methods: The study included 236 patients from the Centro Hospitalar Lisboa Norte with a diagnosis of pemphigoid between 2013 and 2022. Data such as gender, age, topographical distribution of the lesions and the therapy administered were collected from the clinical records. They were then statistically analyzed. Results and Discussion: Both sexes were homogeneously affected, with pemphigoid mostly affecting individuals between the 7th and 8th decades of age. 91,2% of the patients had exclusively cutaneous lesions, 7,0% on the skin and mucous membranes and 1.8% on the oral and/or ocular mucous membranes. The trunk was the most affected skin region. The most common symptom was pruritus (79,1%), followed by blisters (50,9%). The main common systemic conditions were hypertension, type 2 diabetes mellitus and dyslipidemia. The most prescribed drugs were corticosteroids, followed by antihistamines, antibiotics and immunosuppressants. The most used corticosteroids were prednisolone (90,5%) and clobetasol propionate (66,0%). The most prescribed antihistamine was hydroxyzine (57,9%), the most prescribed antibiotic was doxycycline (42,3%) and the drug of choice among immunosuppressants was azathioprine (76,8%). The average cure time was 148 days and 32,0% of patients experienced relapses. The results obtained are mostly in line with those found in the literature. Conclusion: In this study, corticotherapy proved to be the first line of treatment for pemphigoid. However, antibiotics were also widely used.Pereira, Cristiana Maria PalmelaFilipe, Paulo Manuel LealRepositório da Universidade de LisboaFerreira, Leonor Gaspar2024-01-08T16:20:34Z2023-10-252023-10-25T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/61630TID:203419588porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-15T01:18:50Zoai:repositorio.ul.pt:10451/61630Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:44:35.410729Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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