As emoções : regulação emocional em adolescentes em acolhimento institucional

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Ana Marta Gomes
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.14/22360
Resumo: Resumo: A capacidade de regulação emocional apresenta-se como uma competência crucial para um desenvolvimento ótimo. Esta capacidade sofre especial influência das relações na adolescência, sobretudo com os cuidadores, que no caso de jovens em acolhimento institucional, não foram responsivos às suas necessidades. Nesta investigação com 44 adolescentes em acolhimento institucional no distrito de Braga, desenvolvemos um estudo descritivo-correlacional, cujos objetivos foram caracterizar os estados emocionais, as estratégias e as dificuldades na regulação emocional, e perceber se estas se correlacionam com o motivo e duração prevista do acolhimento. Para tal aplicamos a Escala de Avaliação das Emoções (Ramos, Pedrosa & Canavarro, 2005), o Questionário de Regulação Emocional (Vaz & Martins, 2008) e a Escala de Dificuldades na Regulação Emocional (Pinto & Albuquerque, 2007). Os resultados revelaram uma elevação do estado emocional “culpa” (M=17,30; DP=12,50), contrariamente à “felicidade” que se evidencia inferior (M=20,79; DP=8,51). A reavaliação cognitiva mostrou-se a estratégia mais utilizada (M=27,07; DP=7,55) e, na escala de dificuldades destaca-se a elevação de todas subescalas, assim como do total (M=110,3; DP=28,64). Constatamos também que menor a duração prevista do acolhimento se correlaciona com maior presença de “felicidade” “(rs=,316, p<.05) e com maior falta de clareza emocional (rs=-,144, p <.05), e ainda que o motivo de acolhimento se correlaciona com a “culpa” (rs=-,301,p<.10). Por fim, os resultados evidenciaram também que maior presença de “culpa” se correlaciona com menor utilização da reavaliação cognitiva (rs =-,337, p<.05) e que menor presença de “tristeza” se correlaciona com maior uso da supressão emocional (rs=-,322, p<.05).
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