Qualidade de vida nas prisões: estudo comparativo entre reclusos nacionais e estrangeiros

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Areosa, Tanya Monita Areias
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.14/15174
Resumo: A prisão é um lugar de cumprimento de pena, com medidas privativas de liberdade (Rego, 2004) que visa a reeducação, ressocialização e reintegração na sociedade dos indivíduos que cometeram crimes, sendo por isso essencial um boa qualidade de vida durante esse período. A criminalização dos imigrantes influencia a caracterização dos estabelecimentos prisionais, visto que se traduz na sobre representação desta população no sistema de justiça penal. Há dimensões essenciais para o estudo da perceção de qualidade de vida em detenção que se relacionam com a depressão, stresse, isolamento e qualidade das relações Bosworth e Kelezzi (2012). O presente estudo visa compreender se há diferenças entre reclusos nacionais e estrangeiros relativamente à perceção de qualidade de vida na prisão, realçando a qualidade das relações e os cuidados prestados no Estabelecimento Prisional (EP). A abordagem metodológica é quantitativa, recorrendo-se ao teste Mann-Whitney para analisar as diferenças entre os dois grupos considerados. Concluiu-se que existem diferenças significativas entre reclusos nacionais e estrangeiros no que concerne à qualidade das relações com o staff prisional, apresentando os reclusos estrangeiros perceção de menor qualidade de vida. Relativamente aos cuidados prestados pelo EP face a situações de vulnerabilidade como por exemplo ser cidadão estrangeiro ou ter experiência de vitimação.
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