O papel da autoeficácia e atitudes dos professores na adoção de práticas inclusivas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.14/40387 |
Resumo: | A inclusão tem um papel decisivo no desenvolvimento dos alunos e esta assume, hodiernamente, como um princípio basilar na construção de uma educação equitativa e justa. Esta, deve criar condições de adaptação às necessidades, características, interesses e individualidades de cada um. Como tal, requer dos docentes reflexão e ponderação constante do seu papel, assim como das suas práticas. Nesse sentido, o presente estudo tem como objetivo estudar o papel da autoeficácia e atitudes dos professores na adoção de práticas inclusivas. Com base numa amostra não probabilística, de professores do 1º ciclo até ao 3º ciclo, foram recolhidos dados utilizando um Questionário Sociodemográfico, a Escala de Autoeficácia na Implementação de Práticas Inclusivas, o instrumento Multidimentional Attitudes Toward Inclusion e a Escala de Prática Inclusiva. Os resultados permitem perceber uma relação significativa entre autoeficácia e atitudes docentes com as práticas inclusivas. Docentes mais velhos evidenciam atitudes mais positivas face à inclusão e revelam menores estratégias de colaboração; quando evidenciam maior grau académico, revelam atitudes mais positivas e maior autoeficácia. Revelam ainda maior autoeficácia na colaboração quando exercem funções em necessidades educativas especiais (NEE). Os docentes que evidenciam uma maior autoeficácia, maior grau percebido de sucesso com alunos com NEE e um maior nível de confiança no ensino demonstram ter maior autoeficácia, atitudes inclusivas cognitivas e afetivas mais elevadas, menos atitudes inclusivas comportamentais, e fazer uso de práticas mais inclusivas. |
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