"Shall I compare thee to an old man?" A velhice em William Shakespeare e Eugénio de Andrade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.22/5348 |
Resumo: | A velhice é um tema que emerge com frequência nas obras de William Shakespeare e de Eugénio de Andrade, sempre num tom disfórico. Em ambos, a última das sete idades do ser humano, acarreta uma série de consequências negativas: a) A beleza é efémera e os amantes abandonam; b) O declínio físico e mental é inevitável; c) Na fase final da vida, sobrevém o temor da morte. Para expressarem o efeito da senectude, Shakespeare e Eugénio recorrem a comparações semelhantes entre o ser humano e o Outono (velhice) e o Inverno (morte). Neste artigo, numa perspectiva comparada e intertextual, exemplifico e analiso essas melancólicas e dolorosas imagens. Para tanto, recorro à obra dos dois escritores, à opinião de ensaístas reputados na área dos estudos literários e da psicologia da morte e, naturalmente, à minha opinião. |
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"Shall I compare thee to an old man?" A velhice em William Shakespeare e Eugénio de AndradeWilliam ShakespeareLiteraturas comparadasVelhiceEugénio de AndradeOldnessComparative literatureA velhice é um tema que emerge com frequência nas obras de William Shakespeare e de Eugénio de Andrade, sempre num tom disfórico. Em ambos, a última das sete idades do ser humano, acarreta uma série de consequências negativas: a) A beleza é efémera e os amantes abandonam; b) O declínio físico e mental é inevitável; c) Na fase final da vida, sobrevém o temor da morte. Para expressarem o efeito da senectude, Shakespeare e Eugénio recorrem a comparações semelhantes entre o ser humano e o Outono (velhice) e o Inverno (morte). Neste artigo, numa perspectiva comparada e intertextual, exemplifico e analiso essas melancólicas e dolorosas imagens. Para tanto, recorro à obra dos dois escritores, à opinião de ensaístas reputados na área dos estudos literários e da psicologia da morte e, naturalmente, à minha opinião.Oldness is a recurring theme in the work of William Shakespeare and Eugénio de Andrade, and is always treated in a dysphoric fashion. In both authors, the last of the seven human ages, carries a series of negative consequences: a) beauty is transient and lovers depart; b) Physical and mental decrepitude are inevitable; c) Near the end of life, individuals must deal with the fear of dying. In order to express the effects of oldness, Shakespeare and Eugénio resort to similar comparisons between humans and Autumn as oldness and Winter as death. In this article, from a comparative and intertextual perspective, I exemplify and analyse those melancholic and sometimes painful images. In order to do so, I resort to the work of both writers, to the opinion of reputed specialists in the field of literary studies and psychology of death and, naturally, to my own opinion.Instituto Politécnico do Porto. Instituto Superior de Contabilidade e Administração do PortoRepositório Científico do Instituto Politécnico do PortoMancelos, João de2015-01-08T11:54:08Z20112011-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.22/5348por1645-193710.34630/polissema.v0i11.3091info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-13T12:45:25Zoai:recipp.ipp.pt:10400.22/5348Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:26:02.124116Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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