Influência da ordem dos exercícios no número de repetições e na perceção subjetiva de esforço no treino de força em adolescentes

• Autor(a) principal: Romano, Nuno Filipe Viana
• Data de Publicação: 2012
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/10561
• topic: Treino de Força; Ordem dos exercícios

O treino de força (TF) tem sido proposto e recomendado por diferentes associações, tais como a American College of Sport Medicine (2007) e a National Strength and Conditioning Association (2008), como uma excelente forma de condicionamento e desenvolvimento motor, para a saúde e qualidade de vida, das populações mais jovens. Sendo a escola um veículo de promoção do exercício físico e da sua prática, torna-se pertinente o estudo das diferentes variáveis desta forma de condicionamento físico, de forma a tornar-se viável, seguro e eficaz a sua aplicação em contexto escolar. O objetivo deste estudo foi observar o efeito da diferente ordem de execução de 4 exercícios de TF, no número de repetições e na perceção subjetiva de esforço (PSE), em adolescentes. A amostra foi constituída por 13 indivíduos do sexo masculino, sem experiência no TF, com 14.46 ± 1.39 anos de idade, 165.31 ± 12.75 cm de estatura, 58.73 ± 12.27 Kg de massa corporal e 21.32 ± 2,84 % de índice de massa corporal (IMC). Estes indivíduos foram sujeitos a duas diferentes ordens de exercícios: i) uma ordem I, em que os exercícios foram executados de forma a que interviessem os mesmos grupos musculares de forma seguida dois a dois (2 para os membros inferiores e 2 para os membros superiores); e ii) a uma ordem II em que os exercícios foram alternados entre a intervenção dos membros inferiores e superiores. Foi utilizado para comparar médias do número de repetições e da PSE, em cada exercício e em cada ordem, uma ANOVA univariada de medidas repetidas, usando como covariável o grau de nível maturacional seguido de post hoc de Bonferroni. O nível de significância foi mantido em 5%. Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre as duas ordens de exercícios no número de repetições e na PSE, excetuando o exercício prensa de pernas inclinada (PPI) onde a PSE sofreu diferenças estatisticamente significativas (F= 12,891; p=0,002; µ= 0,359). Conclui-se que não existem diferenças significativas no número de repetições e na PSE entre as ordens de exercícios, com as características usadas neste estudo, em adolescentes.