Um Novo Paradigma Para a Segurança: Atores de Segurança Interna

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Inácio, André
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Araújo, Dalila
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://revistas.rcaap.pt/proelium/article/view/15538
Resumo: A segurança, direito fundamental dos cidadãos, é hoje um fenómeno complexo, associado a um quadro, assimétrico e imprevisível, de ameaças e riscos difícil de percecionar e de agir no modelo tradicional de organização dos sistemas de segurança, por muito sofisticados e ágeis que sejam, nos seus mecanismos de informação, dispositivos operacionais, estruturas e cadeias de comando, recursos humanos, financeiros e tecnológicos. A mudança de paradigma da segurança, perante os riscos resultantes da globalização, da evolução tecnológica, da livre circulação de pessoas, do alargamento das áreas de atuação ao ambiente, saúde, catástrofes naturais, e segurança rodoviária, a emergência de uma nova tipologia de criminalidade, e a necessidade de cooperação à escala global, obrigam os Estados, a redefinir os seus sistemas de segurança. Tudo parece apontar para uma nova era nas políticas de segurança, onde emergem novos conceitos, novos atores, onde se defendem políticas de descentralização e proximidade e se apela à participação dos cidadãos, onde os sistemas de informação, exigem mais intelligence e atuação on-time, na prevenção e combate ao crime, onde a cooperação e a troca de informação têm papel central. O SSI em Portugal, um modelo multi-level com identificação dos atores e competências, com leyers de atuação definidos e com todos os instrumentos normativos que lhe estão associados, em matéria de investigação criminal, serviços de informação, plataformas tecnológicas, coordenação do sistema, estruturas de combate à criminalidade organizada e ao terrorismo, releva a complexidade do conceito e do sistema. O modelo multi-level tende a largar a sua base no sentido horizontal – mais atores – mas onde o Estado não deve perder a sua posição no controlo e overview do sistema de segurança, ator principal e soberano.
id RCAP_50f1734efeab554f51ae79a0fd9a847c
oai_identifier_str oai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/15538
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Um Novo Paradigma Para a Segurança: Atores de Segurança InternaArtigosA segurança, direito fundamental dos cidadãos, é hoje um fenómeno complexo, associado a um quadro, assimétrico e imprevisível, de ameaças e riscos difícil de percecionar e de agir no modelo tradicional de organização dos sistemas de segurança, por muito sofisticados e ágeis que sejam, nos seus mecanismos de informação, dispositivos operacionais, estruturas e cadeias de comando, recursos humanos, financeiros e tecnológicos. A mudança de paradigma da segurança, perante os riscos resultantes da globalização, da evolução tecnológica, da livre circulação de pessoas, do alargamento das áreas de atuação ao ambiente, saúde, catástrofes naturais, e segurança rodoviária, a emergência de uma nova tipologia de criminalidade, e a necessidade de cooperação à escala global, obrigam os Estados, a redefinir os seus sistemas de segurança. Tudo parece apontar para uma nova era nas políticas de segurança, onde emergem novos conceitos, novos atores, onde se defendem políticas de descentralização e proximidade e se apela à participação dos cidadãos, onde os sistemas de informação, exigem mais intelligence e atuação on-time, na prevenção e combate ao crime, onde a cooperação e a troca de informação têm papel central. O SSI em Portugal, um modelo multi-level com identificação dos atores e competências, com leyers de atuação definidos e com todos os instrumentos normativos que lhe estão associados, em matéria de investigação criminal, serviços de informação, plataformas tecnológicas, coordenação do sistema, estruturas de combate à criminalidade organizada e ao terrorismo, releva a complexidade do conceito e do sistema. O modelo multi-level tende a largar a sua base no sentido horizontal – mais atores – mas onde o Estado não deve perder a sua posição no controlo e overview do sistema de segurança, ator principal e soberano.Security, a fundamental right of citizens, is today a complex phenomenon, associated with an asymmetric and unpredictable framework of threats and risks that is difficult to perceive and to act on in the traditional model of the organization of security systems. Changing the security paradigm, given the current picture of risks and threats and the need for cooperation on a global scale, obliges States to redefine their security systems. Everything seems to point to a new era in security policies, where new concepts and actors emerge, where policies of decentralization and proximity are defended, and calls for citizen participation, where information systems require more intelligence and on-time action, in the prevention and fight against crime, where cooperation and the exchange of information play a central role. The SSI in Portugal, a multi-level model with identification of the actors and competencies and defined action lawyers in association with normative instruments in criminal investigation, information services and technological platforms, highlights the complexity of the Concept and system. This system tends to broaden its base horizontally - more actors. Nevertheless the state should not lose its position in the control and overview of the security system, as main actor and sovereign.Academia Militar2018-07-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://revistas.rcaap.pt/proelium/article/view/15538por1645-8826Inácio, AndréAraújo, Dalilainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-22T10:17:48Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/15538Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:57:07.937292Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Um Novo Paradigma Para a Segurança: Atores de Segurança Interna
title Um Novo Paradigma Para a Segurança: Atores de Segurança Interna
spellingShingle Um Novo Paradigma Para a Segurança: Atores de Segurança Interna
Inácio, André
Artigos
title_short Um Novo Paradigma Para a Segurança: Atores de Segurança Interna
title_full Um Novo Paradigma Para a Segurança: Atores de Segurança Interna
title_fullStr Um Novo Paradigma Para a Segurança: Atores de Segurança Interna
title_full_unstemmed Um Novo Paradigma Para a Segurança: Atores de Segurança Interna
title_sort Um Novo Paradigma Para a Segurança: Atores de Segurança Interna
author Inácio, André
author_facet Inácio, André
Araújo, Dalila
author_role author
author2 Araújo, Dalila
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Inácio, André
Araújo, Dalila
dc.subject.por.fl_str_mv Artigos
topic Artigos
description A segurança, direito fundamental dos cidadãos, é hoje um fenómeno complexo, associado a um quadro, assimétrico e imprevisível, de ameaças e riscos difícil de percecionar e de agir no modelo tradicional de organização dos sistemas de segurança, por muito sofisticados e ágeis que sejam, nos seus mecanismos de informação, dispositivos operacionais, estruturas e cadeias de comando, recursos humanos, financeiros e tecnológicos. A mudança de paradigma da segurança, perante os riscos resultantes da globalização, da evolução tecnológica, da livre circulação de pessoas, do alargamento das áreas de atuação ao ambiente, saúde, catástrofes naturais, e segurança rodoviária, a emergência de uma nova tipologia de criminalidade, e a necessidade de cooperação à escala global, obrigam os Estados, a redefinir os seus sistemas de segurança. Tudo parece apontar para uma nova era nas políticas de segurança, onde emergem novos conceitos, novos atores, onde se defendem políticas de descentralização e proximidade e se apela à participação dos cidadãos, onde os sistemas de informação, exigem mais intelligence e atuação on-time, na prevenção e combate ao crime, onde a cooperação e a troca de informação têm papel central. O SSI em Portugal, um modelo multi-level com identificação dos atores e competências, com leyers de atuação definidos e com todos os instrumentos normativos que lhe estão associados, em matéria de investigação criminal, serviços de informação, plataformas tecnológicas, coordenação do sistema, estruturas de combate à criminalidade organizada e ao terrorismo, releva a complexidade do conceito e do sistema. O modelo multi-level tende a largar a sua base no sentido horizontal – mais atores – mas onde o Estado não deve perder a sua posição no controlo e overview do sistema de segurança, ator principal e soberano.
publishDate 2018
dc.date.none.fl_str_mv 2018-07-01T00:00:00Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://revistas.rcaap.pt/proelium/article/view/15538
url https://revistas.rcaap.pt/proelium/article/view/15538
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 1645-8826
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Academia Militar
publisher.none.fl_str_mv Academia Militar
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799130439484440577