Utilização de Dispositivos Eletrónicos e Consequências Visuais nas Crianças e Adolescentes Durante o Confinamento Motivado pela Pandemia SARS-CoV-2
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.48560/rspo.22341 |
Resumo: | Introdução: Com a crescente utilização de dispositivos eletrónicos pelas crianças, levantam-se questões quanto aos efeitos deletérios na emetropização. O confinamento motivado pela pandemia SARS-CoV-2 levou ao aumento do uso de ecrãs pelas crianças em idade escolar. Neste trabalho pretende-se caracterizar o uso de ecrãs nesta faixa etária e avaliar o seu impacto nos sintomas oftalmológicos durante o período de confinamento. Material e Métodos: Estudo observacional retrospetivo. Foi aplicado um questionário online elaborado pelos investigadores. A população alvo compreendeu crianças dos 6 aos 16 anos, residentes em meio urbano, das áreas de influência do local de trabalho dos investigadores. A análise estatística foi processada no Excel e SPSS. Resultados: Quatrocentas dezassete respostas foram incluídas no estudo. Constatou-se que, antes do confinamento, 57,1% das crianças utilizavam ecrãs por <2 Das crianças, 42,4% perderam 2 a 4 horas de atividades ao ar livre por semana. Apresentaram sintomas de astenopia, 56,1%. Dos sintomáticos, 49,1% referiram agravamento dos mesmos durante o confinamento. Verificou-se associação entre presença de sintomas oftalmológicos e a duração de exposição >2 horas/dia (p=0,002), erro refrativo (p=0,04) e o aumento de idade dos participantes (p<0,001). O agravamento dos sintomas no confinamento foi associado ao aumento de 4 horas/dia de exposição (p=0,02) e perda de >4 horas/semana de atividades ao ar livre (p=0,001). Conclusão: É fundamental o estudo contínuo de possíveis consequências na saúde visual das crianças em idade escolar de forma a regular o uso seguro dos ecrãs. |
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Utilização de Dispositivos Eletrónicos e Consequências Visuais nas Crianças e Adolescentes Durante o Confinamento Motivado pela Pandemia SARS-CoV-2Utilização de Dispositivos Eletrónicos e Consequências Visuais nas Crianças e Adolescentes Durante o Confinamento Motivado pela Pandemia SARS-CoV-2Artigos OriginaisIntrodução: Com a crescente utilização de dispositivos eletrónicos pelas crianças, levantam-se questões quanto aos efeitos deletérios na emetropização. O confinamento motivado pela pandemia SARS-CoV-2 levou ao aumento do uso de ecrãs pelas crianças em idade escolar. Neste trabalho pretende-se caracterizar o uso de ecrãs nesta faixa etária e avaliar o seu impacto nos sintomas oftalmológicos durante o período de confinamento. Material e Métodos: Estudo observacional retrospetivo. Foi aplicado um questionário online elaborado pelos investigadores. A população alvo compreendeu crianças dos 6 aos 16 anos, residentes em meio urbano, das áreas de influência do local de trabalho dos investigadores. A análise estatística foi processada no Excel e SPSS. Resultados: Quatrocentas dezassete respostas foram incluídas no estudo. Constatou-se que, antes do confinamento, 57,1% das crianças utilizavam ecrãs por <2 Das crianças, 42,4% perderam 2 a 4 horas de atividades ao ar livre por semana. Apresentaram sintomas de astenopia, 56,1%. Dos sintomáticos, 49,1% referiram agravamento dos mesmos durante o confinamento. Verificou-se associação entre presença de sintomas oftalmológicos e a duração de exposição >2 horas/dia (p=0,002), erro refrativo (p=0,04) e o aumento de idade dos participantes (p<0,001). O agravamento dos sintomas no confinamento foi associado ao aumento de 4 horas/dia de exposição (p=0,02) e perda de >4 horas/semana de atividades ao ar livre (p=0,001). Conclusão: É fundamental o estudo contínuo de possíveis consequências na saúde visual das crianças em idade escolar de forma a regular o uso seguro dos ecrãs.Introduction: With the growing use of electronic devices by children, there have been questions concerning its deleterious effects on emmetropization process. The social confinement motivated by SARS-CoV-2 pandemic has triggered children of scholar age to spend more time using screens. This report aims to characterize the use of electronic devices in this population and evaluate its impact on ophthalmologic symptoms during the confinement. Material and Methods: Observational and retrospective study through the application of an online questionnaire elaborated by the investigators. The targeted population was children with 6 to 16 years of age, living in urban areas correspondent to the workplace of the investigators. Statistical analysis was processed in Excel and SPSS (v25). Results: Four hundred seventeen responses were included. Before the social confinement, 57.1% of the participants used screens for <2 hours/day. About 61.5% have increased their screen time by >4 hours/day during the confinement. Additionally, 42.4% have lost 2 to 4 hours/week of outdoors activities. About 56% children in this study reported asthenopia symptoms, 49.1% of which stated that these aggravated during the confinement. Associations with the presence of these symptoms were found, most importantly the duration of screen use >2 hours (p=0.02), refractive error (p=0.04) and age (p<0.001). The worsening of symptoms during confinement was associated with >4 hours increase in screen time (p=0.02) and > 4 hours loss of outdoors activities (p=0.001). Conclusion: It is critical that investigation about consequences on children’s visual health continues to thrive in order to objectively regulate the secure use of screens.Ajnet2021-06-30T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.48560/rspo.22341por1646-69501646-6950Baptista, MargaridaMartinho, MarianaPortela, MarianaPicoto, MariaPortelinha, Joanainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-10-13T20:30:14Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/22341Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:01:45.322502Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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