A mulher no crime: submissa ou subtil?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Calixto, Inês Isabel Capão
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/21077
Resumo: É de crucial relevância que se analisem os diversos fenómenos sociais através de uma “lente de género”. Só assim poderemos compreender a forma como são influenciados por essa dimensão. No decorrer desta ideia, a criminologia deverá também ser explorada segundo esta perspetiva, originando uma abordagem de género no que respeita à criminalidade que envolva, para além da biologia, outros âmbitos, como o cultural, o sociológico, o histórico e o filosófico. Neste estudo pretende-se uma análise do fenómeno criminal através da experiência feminina, abordando a forma como as mulheres vivem o crime, principalmente no papel de agressoras. Mais especificamente, visa-se o relacionamento deste fator com a Teoria das Atividades Rotineiras, desenvolvida em 1979 por Lawrence E. Cohen e Marcus Felson, uma das quatro teorias no âmbito da Criminologia Ambiental, de forma a compreender melhor as estatísticas da criminalidade feminina. Segundo a Teoria das Atividades Rotineiras, um conjunto de fatores, tais como a educação, a socialização, a oportunidade e a motivação, impulsionam o cometimento de delitos. As rotinas individuais irão contribuir para a convergência destas variáveis. Visto que homens e mulheres possuem rotinas diferenciadas em função do género, derivadas de um longo processo histórico de socialização, irão também ter divergências no que respeita às oportunidades criminais.
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