A mulher no crime: submissa ou subtil?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/21077 |
Resumo: | É de crucial relevância que se analisem os diversos fenómenos sociais através de uma “lente de género”. Só assim poderemos compreender a forma como são influenciados por essa dimensão. No decorrer desta ideia, a criminologia deverá também ser explorada segundo esta perspetiva, originando uma abordagem de género no que respeita à criminalidade que envolva, para além da biologia, outros âmbitos, como o cultural, o sociológico, o histórico e o filosófico. Neste estudo pretende-se uma análise do fenómeno criminal através da experiência feminina, abordando a forma como as mulheres vivem o crime, principalmente no papel de agressoras. Mais especificamente, visa-se o relacionamento deste fator com a Teoria das Atividades Rotineiras, desenvolvida em 1979 por Lawrence E. Cohen e Marcus Felson, uma das quatro teorias no âmbito da Criminologia Ambiental, de forma a compreender melhor as estatísticas da criminalidade feminina. Segundo a Teoria das Atividades Rotineiras, um conjunto de fatores, tais como a educação, a socialização, a oportunidade e a motivação, impulsionam o cometimento de delitos. As rotinas individuais irão contribuir para a convergência destas variáveis. Visto que homens e mulheres possuem rotinas diferenciadas em função do género, derivadas de um longo processo histórico de socialização, irão também ter divergências no que respeita às oportunidades criminais. |
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A mulher no crime: submissa ou subtil?As atividades rotineiras como fator relevante na incidência de géneros no fenómeno criminalCriminologia AmbientalFemininoGéneroDelinquênciaÉ de crucial relevância que se analisem os diversos fenómenos sociais através de uma “lente de género”. Só assim poderemos compreender a forma como são influenciados por essa dimensão. No decorrer desta ideia, a criminologia deverá também ser explorada segundo esta perspetiva, originando uma abordagem de género no que respeita à criminalidade que envolva, para além da biologia, outros âmbitos, como o cultural, o sociológico, o histórico e o filosófico. Neste estudo pretende-se uma análise do fenómeno criminal através da experiência feminina, abordando a forma como as mulheres vivem o crime, principalmente no papel de agressoras. Mais especificamente, visa-se o relacionamento deste fator com a Teoria das Atividades Rotineiras, desenvolvida em 1979 por Lawrence E. Cohen e Marcus Felson, uma das quatro teorias no âmbito da Criminologia Ambiental, de forma a compreender melhor as estatísticas da criminalidade feminina. Segundo a Teoria das Atividades Rotineiras, um conjunto de fatores, tais como a educação, a socialização, a oportunidade e a motivação, impulsionam o cometimento de delitos. As rotinas individuais irão contribuir para a convergência destas variáveis. Visto que homens e mulheres possuem rotinas diferenciadas em função do género, derivadas de um longo processo histórico de socialização, irão também ter divergências no que respeita às oportunidades criminais.The analysis of the diverse social phenomena through the prism of gender is crucial to our understanding of how the social occurrences are shaped by gender. Therefore, the criminology should adopt the same gender-based approach that accounts for not only biological component but also the scope of culture, social organization and philosophy of the group in each case. It this study we pretend to analyse crime by recourse to female experience of crime, particularly of the female aggressors. We aim to investigate the role of the gender factor in female crime in the context of one of four theories of Environmental Criminology - Routine Activity Theory (proposed by Lawrence E. Cohen and Marcus Felson, 1979) and its correlation with observed statistical data. The number of factors, such as education, socialization, opportunities and motivation, promote undertaking of delicts. The individual routines will contribute greatly to convergence of this variables. However, as a result of a longstanding historical socialization, female and male individuals exhibit the differentials gender routines. Hence, females and males will have distinct commonality of criminal opportunity.Poiares, Nuno Caetano Lopes de BarrosRepositório ComumCalixto, Inês Isabel Capão2018-02-06T16:16:12Z2016-12-162016-12-16T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/21077TID:201844850porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-29T12:28:07Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/21077Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:47:18.694726Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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