O contributo da visualização para o desenvolvimento do sentido de número no pré-escolar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Magalhães, Sónia Cardoso
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/20.500.11960/1478
Resumo: O presente Relatório integra-se na unidade curricular Prática de Ensino Supervisionada II, do Mestrado em Educação Pré-Escolar. Encontra-se dividido em três partes, sendo que na primeira se apresenta a caracterização do contexto educativo, na segunda é descrito o estudo realizado e, por último, na terceira parte, é feita uma reflexão sobre a Prática de Ensino Supervisionada. A investigação realizada centrou-se no domínio da Matemática, tendo como finalidade compreender o contributo de tarefas em tarefas para o desenvolvimento do sentido de número de crianças em idade pré-escolar. Neste seguimento, foram delineadas algumas questões que nortearam a investigação: (1) Que tipo de estratégias são utilizadas pelas crianças?; (2) Que conceitos numéricos são mobilizados?; e (3) Que dificuldades manifestam as crianças na resolução destas tarefas? O estudo enquadrou-se num paradigma construtivista, tendo-se utilizado uma metodologia de cariz qualitativo, com um design de estudo de caso, sendo realizado com um grupo de 22 crianças, com idades compreendidas entre os cinco e os seis anos. Para sustentar todo o trabalho foi necessário recorrer a várias técnicas e instrumentos de recolha de dados, como a observação, gravações áudio e vídeo, registos fotográficos e documentos. Foram elaboradas seis tarefas, em contextos visuais, envolvendo materiais manipuláveis, como a moldura do 10, o dominó convencional, cartas com pintas padronizadas, entre outros. Relativamente às estratégias utilizadas pelo grupo, verificou-se que a maioria das crianças recorreu ao subitizing percetual, para identificar os números até cinco, sendo que também fizeram uso de outro tipo de estratégias, como o subitizing conceptual, a contagem um a um, a contagem a partir de, a contagem por saltos, estabeleceram relações numéricas e utilizaram números de referência. Verificou-se que mobilizaram vários conceitos numéricos, nomeadamente, a cardinalidade, a capacidade de ordenação dos números, domínio da sequência verbal, a contagem, a conservação do número, o reconhecimento dos numerais e a sua associação a uma quantidade. As dificuldades que algumas crianças mais manifestaram relacionaram-se com o recurso frequente à contagem um a um, por ser uma estratégia familiar ou então em situações de contagem de conjuntos com muitos elementos. Verificou-se que algumas crianças demonstraram dificuldade na representação/reprodução de alguns arranjos que foram apresentados e também em identificar alguns numerais, bem como em associar a quantidade ao numeral.
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Neste seguimento, foram delineadas algumas questões que nortearam a investigação: (1) Que tipo de estratégias são utilizadas pelas crianças?; (2) Que conceitos numéricos são mobilizados?; e (3) Que dificuldades manifestam as crianças na resolução destas tarefas? O estudo enquadrou-se num paradigma construtivista, tendo-se utilizado uma metodologia de cariz qualitativo, com um design de estudo de caso, sendo realizado com um grupo de 22 crianças, com idades compreendidas entre os cinco e os seis anos. Para sustentar todo o trabalho foi necessário recorrer a várias técnicas e instrumentos de recolha de dados, como a observação, gravações áudio e vídeo, registos fotográficos e documentos. Foram elaboradas seis tarefas, em contextos visuais, envolvendo materiais manipuláveis, como a moldura do 10, o dominó convencional, cartas com pintas padronizadas, entre outros. Relativamente às estratégias utilizadas pelo grupo, verificou-se que a maioria das crianças recorreu ao subitizing percetual, para identificar os números até cinco, sendo que também fizeram uso de outro tipo de estratégias, como o subitizing conceptual, a contagem um a um, a contagem a partir de, a contagem por saltos, estabeleceram relações numéricas e utilizaram números de referência. Verificou-se que mobilizaram vários conceitos numéricos, nomeadamente, a cardinalidade, a capacidade de ordenação dos números, domínio da sequência verbal, a contagem, a conservação do número, o reconhecimento dos numerais e a sua associação a uma quantidade. As dificuldades que algumas crianças mais manifestaram relacionaram-se com o recurso frequente à contagem um a um, por ser uma estratégia familiar ou então em situações de contagem de conjuntos com muitos elementos. Verificou-se que algumas crianças demonstraram dificuldade na representação/reprodução de alguns arranjos que foram apresentados e também em identificar alguns numerais, bem como em associar a quantidade ao numeral.This Report is a part of the curricular unit Supervised Teaching Practice II, from the Master Course in Pre-school Education. It is divided in three parts. In the first part, I present a characterization of the teaching context, in the second there is a description of the study, and, finally, there is a reflection about the Supervised Teaching Practice. The investigation was focused on the domain of mathematics and the aim was to understand the contribution of tasks proposed in visual contexts for the development of number sense in pre-school children. So, some questions were defined to support the investigation: 1) What kind of strategies are used by the children?; 2) Which numerical concepts are mobilized?; and (3) What difficulties do children have when they are solving these tasks? The study was settled in a constructivist paradigm and a qualitative methodology was used, with a case study design, with a group of twenty two children, aged between five and six years old. Several techniques and data collecting instruments were used in order to support all the work like observation, audio and video recordings, photos and documents. Six tasks, with visual contexts, were prepared recurring to manipulative materials, like the ten frame, the domino, cards with dot patterns, and others. Concerning the strategies used by the group, most of the children used perceptual subitizing, to identify numbers up to five, but they also used other strategies, like conceptual subitizing, counting one by one, counting from, counting by leaps, number relationships and reference numbers. It was seen that several numerical concepts were used, such as cardinality, the capacity to order numbers, the dominance of the verbal sequence, counting, the conservation of number, the perception of number symbols and its association to a quantity. The difficulties that some children most showed were related to the frequent use of one by one counting, because it was a familiar strategy or in situations of counting sets with many elements. It was observed that some children showed difficulty in the representation/reproduction of some arrangements which were presented and, in some cases, there was also difficulty to identify some number symbols, as well as to associate the quantity to the number.2016-01-27T11:32:10Z2014-05-30T00:00:00Z2014-05-30info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/20.500.11960/1478TID:201508630porMagalhães, Sónia Cardosoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-21T14:36:04Zoai:repositorio.ipvc.pt:20.500.11960/1478Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:43:28.662986Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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