Da “sociedade de risco” à “modernidade líquida”
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11144/3311 |
Resumo: | Dois livros marcam, como sintomas de etapas relevantes no devir das sociedades desenvolvidas contemporâneas, um ponto de partida e um ponto de chegada no processo de desconstrução dos equilíbrios e dos contratos sociais herdados do Welfare State: em 1986, Ulrich Beck publicava Risk Society — Towards a New Modernity, defendendo que as sociedades ocidentais estavam a caminho de formas de organização mais refl exivas, baseadas numa nova “economia política do conhecimento”, apoiadas nas suas ciências e técnicas. Em 2000, Zigmunt Bauman publicava Liquid Modernity, descrevendo a “liquefacção” de todos os valores “sólidos” sobre os quais as sociedades ocidentais desenvolvidas assentavam, e o desmoronamento das arquitecturas sociais que tinham dado origem à própria ideia de “desenvolvimento”. Tomando os “manifestos sociológicos” de Beck e Bauman como pontos de partida, esta comunicação propõe-se refl ectir sobre o devir das sociedades actuais, inscrevendo-se numa tradição prospectiva que herda sobretudo da “filosofia social”. |
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