Problemática das construções desordenadas : análise da morfologia urbana da cidade do Sumbe

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Anacleto, Luis de Morais Pedro
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10437/11802
Resumo: O crescimento e desenvolvimento das cidades angolanas tem sido o calcanhar de Aquiles para os governantes e a sociedade em geral. O crescimento desordenado acarreta um conjunto de problemas que não afeta somente a imagem da cidade, mas que se reflete sobretudo na qualidade de vida dos cidadãos, originando uma complexa e insustentável problemática. A problemática afigura-se pela completa descaracterização das cidades e povoações herdadas do tempo colonial, pelo crescimento exponencial dos bairros e ocupações de caráter informal e autoconstruídos, vulgarmente chamados por Musseques. A análise dos fatores que condicionaram (e condicionam) as construções desordenadas tem como base os fundamentos políticos, económicos, socais e culturais, e para a respetiva compreensão é necessário a convergência de abordagens pluridisciplinar. A partir da análise da cidade do Sumbe onde coexistem de forma adstrita a cidade geométrica tradicional e o emaranhado orgânico de Musseques, que cresceram (e crescem) à volta da cidade velha (núcleo colonial), pretende-se refletir recorrendo a ferramentas da arquitetura e de princípios da morfologia urbana, sobre a génese dos problemas decorrentes das construções desordenadas, cujo o resultados são assentamentos labirínticos. De igual modo, pretende-se perceber de que forma a ocupação do território sem planeamento, numa escala micro e meso urbana, tem impacto na imagem da cidade e consequentemente na qualidade de vida dos cidadãos. Por outo lado, a investigação chama atenção à análise do papel do cidadão dentro da sociedade, do arquiteto como coordenador do espaço e da arquitetura como criadora dos vários espaços da vida social e urbana, defendendo a noção do lar como uma das mais básicas necessidades de qualquer individuo.
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