Motivações para ser (in)ativo em período pandémico: um estudo exploratório com adolescentes e jovens adult@s

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Condessa, Isabel
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Anastácio, Zélia, Antão, Celeste
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10198/25151
Resumo: Com este estudo exploratório pretendemos demarcar a influência de diversas motivações para a adesão à prática de atividade física (AF), num grupo de adolescentes e jovens adultos/as (n=186) em 2020, aquando dos períodos de confinamento pandémico, imposto pela COVID-19. Neste sentido, construímos um questionário no Google Forms, o qual foi aplicado on-line e nos permitiu recolher testemunhos sobre algumas questões: características individuais – dados biográficos (idade, sexo, índice de massa corporal – IMC, habilitações académicas, ocupação, alterações gerais de peso desde o primeiro confinamento) e motivos de maior ou menor adesão a uma prática regular de atividade física. Foi realizada uma análise dos dados com o programa SPSS (versão 27.0) e recorremos a provas estatísticas variadas para análise descritiva (frequência; percentagem), comparativa [média e desvio padrão; Qui Quadrado (X2)] e correlacional [Spearman ( )]. Os resultados permitem-nos concluir que os inquiridos do estudo, alguns já em situação de risco quanto IMC, sofreram maiores alterações de peso, situação que registou valores diferentes consoante o sexo, o IMC e a ocupação naquele momento. O nível de adesão à pratica de AF regular oscilou, havendo um número aproximado dos que tiveram maior e menor envolvimento em práticase, numa maior quantidade de tempo passada em casa, liderou o trabalho de AF seguindo tutoriais e orientação por profissionais, nomeadamente de clubes e de educação física. Os motivos aduzidos a um maior nível de prática de AF regular e os mais favoráveis a essa prática foram: i) o gosto pela atividade física e com reforço positivo para as atividades de lazer ao ar livre e negativo para as práticas de ginásio; ii) a melhoria das capacidades físicas e a saúde e o bem-estar. As motivações de estética tiveram menos relevância e, quanto à importância do cuidado pelo corpo, foi o controlo da massa corporal que prevaleceu.
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