Comunicação estratégia de ciência em saúde: um diagnóstico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10362/131197 |
Resumo: | A legitimidade da ciência não advém apenas do método, mas também dos lugares onde ela se faz. Hoje, cada vez mais, exige-se às instituições de I&D que comuniquem para a sociedade a ciência que é ali feita, que comuniquem as descobertas, que de algum modo justifiquem o dinheiro que essa sociedade lhes confia. A comunicação de ciência é, hoje, cada vez mais, um imperativo. Mas, como fazê-lo? Com que objectivo? Com que recursos? Para quem? Este trabalho recorre a uma abordagem mista (qualitativa e quantitativa), dirigida tanto aos gabinetes de comunicação das instituições de I&D na área da saúde como a uma amostra representativa da população portuguesa, no sentido de produzir um diagnóstico sobre os modos como comunicam a ciência que fazem, dando particular ênfase às práticas de planeamento e de comunicação estratégica usadas. No caso das instituições de I&D que participaram no estudo (n=13), o trabalho de comunicação de ciência é feito em circunstâncias de escassos recursos humanos e financeiros, exigindo assim o multi-tasking. Identificaram-se ainda fragilidades ao nível da compreensão daquilo que é a comunicação de ciência, mas também no planeamento estratégico das actividades dirigidas à sociedade, na definição de objectivos de comunicação, na análise dos públicos, no desenho de mensagens criativas e estimulantes, no uso adequado da avaliação de efectividade das intervenções e numa maior abertura à cooperação inter-institucional. No caso dos cidadãos, uma percentagem significativa (86,2%) manifesta interesse pelas descobertas da ciência, embora apenas 11,1% considerem que as instituições de I&D são eficazes a comunicar. |
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Comunicação estratégia de ciência em saúde: um diagnósticoComunicação estratégicaSaúdeComunicação de ciênciaCiênciaScience communicationStrategic communicationScienceHealthDomínio/Área Científica::Ciências Sociais::Ciências da ComunicaçãoA legitimidade da ciência não advém apenas do método, mas também dos lugares onde ela se faz. Hoje, cada vez mais, exige-se às instituições de I&D que comuniquem para a sociedade a ciência que é ali feita, que comuniquem as descobertas, que de algum modo justifiquem o dinheiro que essa sociedade lhes confia. A comunicação de ciência é, hoje, cada vez mais, um imperativo. Mas, como fazê-lo? Com que objectivo? Com que recursos? Para quem? Este trabalho recorre a uma abordagem mista (qualitativa e quantitativa), dirigida tanto aos gabinetes de comunicação das instituições de I&D na área da saúde como a uma amostra representativa da população portuguesa, no sentido de produzir um diagnóstico sobre os modos como comunicam a ciência que fazem, dando particular ênfase às práticas de planeamento e de comunicação estratégica usadas. No caso das instituições de I&D que participaram no estudo (n=13), o trabalho de comunicação de ciência é feito em circunstâncias de escassos recursos humanos e financeiros, exigindo assim o multi-tasking. Identificaram-se ainda fragilidades ao nível da compreensão daquilo que é a comunicação de ciência, mas também no planeamento estratégico das actividades dirigidas à sociedade, na definição de objectivos de comunicação, na análise dos públicos, no desenho de mensagens criativas e estimulantes, no uso adequado da avaliação de efectividade das intervenções e numa maior abertura à cooperação inter-institucional. No caso dos cidadãos, uma percentagem significativa (86,2%) manifesta interesse pelas descobertas da ciência, embora apenas 11,1% considerem que as instituições de I&D são eficazes a comunicar.The legitimacy of science comes not only from the method, but also from the places where it takes place. Today, more and more, R&D institutions are required to communicate to society the science that is done there, to communicate discoveries, to somehow justify the money that society entrusts to them. The communication of science is, today, an imperative. But how to do it? For what purpose? With what resources? For whom? This work uses a mixed approach (qualitative and quantitative), aimed both at the communication offices of R&D institutions in the health field and at a representative sample of the Portuguese population, in order to produce a diagnosis of the ways they communicate the science they do, with particular emphasis on the planning and strategic communication practices used. In the case of the R&D institutions that participated in the study (n=13), science communication work is carried out in circumstances of scarce human and financial resources, thus requiring multi-tasking. Weaknesses were also identified in terms of understanding what science communication is, but also in the strategic planning of activities, in the definition of communication objectives, in the analysis of audiences, in the design of creative and stimulating messages, in the evaluation of the effectiveness of interventions and a greater openness to inter-institutional cooperation. In the case of citizens, a significant percentage (86.2%) expresses interest in the discoveries of science, although only 11.1% consider that R&D institutions are effective in communicating.Granado, AntónioSantos, Luís Veríssimo dosRUNSantos, Ricardo Sílvio Reis dos2023-11-25T01:30:39Z2021-11-252021-11-112021-11-25T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10362/131197TID:202828530porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-03-11T05:09:45Zoai:run.unl.pt:10362/131197Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T03:47:00.500020Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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