O Direito de Defesa nos Processos de Contra-Ordenações Rodoviária: Dois Olhares sobre o Art.173.º do Código da Estrada

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Crespo, Ana Marta
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Gil, Ana Rita
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.26537/rebules.v0i8.851
Resumo: O Decreto-Lei n.° 44/2005, de 23 de Fevereiro, introduziu uma inovadora redacção no art. 173.º do Código da Estrada, ao determinar que o pagamento voluntário da coima nos processos de contra-ordenações estradais se realiza no acto de cometimento da contra-ordenação. Passou este normativo a estipular ainda que, pretendendo o arguido apresentar defesa face ao ilícito que lhe é imputado, deverá em contrapartida prestar caução no montante da coima, sendo que, no caso de não o fazer, ser-lhe-ão apreendido os documentos respeitantes ao condutor ou ao veículo. Perante esta norma inovadora, em que é notória a preocupação com a eficácia dos meios para o alcance dos fins administrativos em vista (seja de segurança rodoviária ou fins verdadeiramente economicistas), cabe perguntar de que forma foram garantidos os fundamentais direitos de defesa ao arguido, sujeito deste processo contra-ordenacional. É esse o objecto do presente artigo, que será composto por duas partes, uma vez que a actividade processual das autoridades administrativas no âmbito do Direito das contra-ordenações é também uma actividade de dupla natureza.
id RCAP_57bb5166079317558112dc1fe6365671
oai_identifier_str oai:oai.parc.ipp.pt:article/851
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling O Direito de Defesa nos Processos de Contra-Ordenações Rodoviária: Dois Olhares sobre o Art.173.º do Código da EstradaO Direito de Defesa nos Processos de Contra-Ordenações Rodoviária: Dois Olhares sobre o Art.173.º do Código da EstradaO Decreto-Lei n.° 44/2005, de 23 de Fevereiro, introduziu uma inovadora redacção no art. 173.º do Código da Estrada, ao determinar que o pagamento voluntário da coima nos processos de contra-ordenações estradais se realiza no acto de cometimento da contra-ordenação. Passou este normativo a estipular ainda que, pretendendo o arguido apresentar defesa face ao ilícito que lhe é imputado, deverá em contrapartida prestar caução no montante da coima, sendo que, no caso de não o fazer, ser-lhe-ão apreendido os documentos respeitantes ao condutor ou ao veículo. Perante esta norma inovadora, em que é notória a preocupação com a eficácia dos meios para o alcance dos fins administrativos em vista (seja de segurança rodoviária ou fins verdadeiramente economicistas), cabe perguntar de que forma foram garantidos os fundamentais direitos de defesa ao arguido, sujeito deste processo contra-ordenacional. É esse o objecto do presente artigo, que será composto por duas partes, uma vez que a actividade processual das autoridades administrativas no âmbito do Direito das contra-ordenações é também uma actividade de dupla natureza.O Decreto-Lei n.° 44/2005, de 23 de Fevereiro, introduziu uma inovadora redacção no art. 173.º do Código da Estrada, ao determinar que o pagamento voluntário da coima nos processos de contra-ordenações estradais se realiza no acto de cometimento da contra-ordenação. Passou este normativo a estipular ainda que, pretendendo o arguido apresentar defesa face ao ilícito que lhe é imputado, deverá em contrapartida prestar caução no montante da coima, sendo que, no caso de não o fazer, ser-lhe-ão apreendido os documentos respeitantes ao condutor ou ao veículo. Perante esta norma inovadora, em que é notória a preocupação com a eficácia dos meios para o alcance dos fins administrativos em vista (seja de segurança rodoviária ou fins verdadeiramente economicistas), cabe perguntar de que forma foram garantidos os fundamentais direitos de defesa ao arguido, sujeito deste processo contra-ordenacional. É esse o objecto do presente artigo, que será composto por duas partes, uma vez que a actividade processual das autoridades administrativas no âmbito do Direito das contra-ordenações é também uma actividade de dupla natureza.CEOS.PP / School of Accounting and Administration of Porto, Polytechnic of Porto2006-07-11info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://doi.org/10.26537/rebules.v0i8.851https://doi.org/10.26537/rebules.v0i8.851Journal of Business and Legal Sciences / Revista de Ciências Empresariais e Jurídicas; No. 8 (2006): Revista de Ciências Empresariais e Jurídicas / Review of Business and Legal Sciences; 249 - 270Revista de Ciências Empresariais e Jurídicas / Journal of Business and Legal Sciences; Núm. 8 (2006): Revista de Ciências Empresariais e Jurídicas / Review of Business and Legal Sciences; 249 - 270Revista de Ciências Empresariais e Jurídicas / Journal of Business and Legal Sciences; N.º 8 (2006): Revista de Ciências Empresariais e Jurídicas / Review of Business and Legal Sciences; 249 - 2701646-102910.26537/rcej.v0i8reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttps://parc.ipp.pt/index.php/rebules/article/view/851https://parc.ipp.pt/index.php/rebules/article/view/851/318Copyright (c) 2017 Review of Business and Legal Sciencesinfo:eu-repo/semantics/openAccessCrespo, Ana MartaGil, Ana Rita2024-02-07T10:03:45Zoai:oai.parc.ipp.pt:article/851Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:56:53.243646Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv O Direito de Defesa nos Processos de Contra-Ordenações Rodoviária: Dois Olhares sobre o Art.173.º do Código da Estrada
O Direito de Defesa nos Processos de Contra-Ordenações Rodoviária: Dois Olhares sobre o Art.173.º do Código da Estrada
title O Direito de Defesa nos Processos de Contra-Ordenações Rodoviária: Dois Olhares sobre o Art.173.º do Código da Estrada
spellingShingle O Direito de Defesa nos Processos de Contra-Ordenações Rodoviária: Dois Olhares sobre o Art.173.º do Código da Estrada
Crespo, Ana Marta
title_short O Direito de Defesa nos Processos de Contra-Ordenações Rodoviária: Dois Olhares sobre o Art.173.º do Código da Estrada
title_full O Direito de Defesa nos Processos de Contra-Ordenações Rodoviária: Dois Olhares sobre o Art.173.º do Código da Estrada
title_fullStr O Direito de Defesa nos Processos de Contra-Ordenações Rodoviária: Dois Olhares sobre o Art.173.º do Código da Estrada
title_full_unstemmed O Direito de Defesa nos Processos de Contra-Ordenações Rodoviária: Dois Olhares sobre o Art.173.º do Código da Estrada
title_sort O Direito de Defesa nos Processos de Contra-Ordenações Rodoviária: Dois Olhares sobre o Art.173.º do Código da Estrada
author Crespo, Ana Marta
author_facet Crespo, Ana Marta
Gil, Ana Rita
author_role author
author2 Gil, Ana Rita
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Crespo, Ana Marta
Gil, Ana Rita
description O Decreto-Lei n.° 44/2005, de 23 de Fevereiro, introduziu uma inovadora redacção no art. 173.º do Código da Estrada, ao determinar que o pagamento voluntário da coima nos processos de contra-ordenações estradais se realiza no acto de cometimento da contra-ordenação. Passou este normativo a estipular ainda que, pretendendo o arguido apresentar defesa face ao ilícito que lhe é imputado, deverá em contrapartida prestar caução no montante da coima, sendo que, no caso de não o fazer, ser-lhe-ão apreendido os documentos respeitantes ao condutor ou ao veículo. Perante esta norma inovadora, em que é notória a preocupação com a eficácia dos meios para o alcance dos fins administrativos em vista (seja de segurança rodoviária ou fins verdadeiramente economicistas), cabe perguntar de que forma foram garantidos os fundamentais direitos de defesa ao arguido, sujeito deste processo contra-ordenacional. É esse o objecto do presente artigo, que será composto por duas partes, uma vez que a actividade processual das autoridades administrativas no âmbito do Direito das contra-ordenações é também uma actividade de dupla natureza.
publishDate 2006
dc.date.none.fl_str_mv 2006-07-11
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://doi.org/10.26537/rebules.v0i8.851
https://doi.org/10.26537/rebules.v0i8.851
url https://doi.org/10.26537/rebules.v0i8.851
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://parc.ipp.pt/index.php/rebules/article/view/851
https://parc.ipp.pt/index.php/rebules/article/view/851/318
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2017 Review of Business and Legal Sciences
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2017 Review of Business and Legal Sciences
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv CEOS.PP / School of Accounting and Administration of Porto, Polytechnic of Porto
publisher.none.fl_str_mv CEOS.PP / School of Accounting and Administration of Porto, Polytechnic of Porto
dc.source.none.fl_str_mv Journal of Business and Legal Sciences / Revista de Ciências Empresariais e Jurídicas; No. 8 (2006): Revista de Ciências Empresariais e Jurídicas / Review of Business and Legal Sciences; 249 - 270
Revista de Ciências Empresariais e Jurídicas / Journal of Business and Legal Sciences; Núm. 8 (2006): Revista de Ciências Empresariais e Jurídicas / Review of Business and Legal Sciences; 249 - 270
Revista de Ciências Empresariais e Jurídicas / Journal of Business and Legal Sciences; N.º 8 (2006): Revista de Ciências Empresariais e Jurídicas / Review of Business and Legal Sciences; 249 - 270
1646-1029
10.26537/rcej.v0i8
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799130437384142848