Vozes à margem: A mulher rapper em Portugal

• Autor(a) principal: Mugeiro, Joana Sena Martins
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/26753
• topic: Rap; Rapper; Mulher; Música -- Music; Cultura -- Culture; Woman

A presença da mulher no mundo do rap, um género musical integrante do setor cultural, tem sido pouco abordada em peças jornalísticas e artigos de origem académica, em Portugal. Paralelamente, a mulher, como interprete de rap, não possui um lugar de destaque em cartazes de música e é pouco convidada para eventos. Apenas duas rappers, Capicua e Nenny, participaram no concerto sobre a “História do Hip-Hop Tuga” de 2022, um concerto com várias edições protagonizado por nomes marcantes do hip-hop português. Através da presente dissertação, pretende compreender-se como é que, então, se caracteriza, atualmente, a mulher no rap em Portugal. Partindo da análise de um conjunto de estudos, artigos jornalísticos, e entrevistas realizadas às rappers Capicua e Joana na Rap, foi possível concluir-se que a presença da mulher no rap é caracterizada pela invisibilidade e luta, no entanto, há uma rapper que se consegue destacar e que não se encontra no padrão de mulher rapper, observado ao longo da história da mulher no rap em Portugal, a artista Capicua. Por outro lado, considera-se que existe menos mulheres a vingar neste meio devido, maioritariamente, à sociedade patriarcal – na qual a mulher rapper não se encontra no padrão de rapper e existe uma dificuldade de conciliação da vida artística profissional e a pessoal.