Cultura de segurança da criança hospitalizada num centro hospitalar da zona centro : perceção dos enfermeiros

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Garcia, Catarina Raquel Ferreira
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.19/2838
Resumo: Enquadramento: A segurança dos doentes é reconhecida como um dos pilares fundamentais da qualidade dos cuidados de saúde, sendo prioritário desenvolver uma cultura de segurança que vise minimizar a ocorrência de erros, favorecendo a aprendizagem com os mesmos. Objetivo: Caracterizar a cultura de segurança da criança hospitalizada, percecionada pelos enfermeiros. Metodologia: Estudo quantitativo, descritivo-correlacional e transversal, efetuado numa amostra de 68 enfermeiros a exercer funções em serviços de pediatria/neonatologia (52,9%) e serviços de obstetrícia (47,1%) num centro hospitalar da zona Centro. Os participantes são maioritariamente do sexo feminino (98,5%), com idades entre os 27 e os 56 anos, tendo a maioria entre 3 a 7 anos de experiência na prestação de cuidados à criança (35,3%). Utilizámos uma versão adaptada do questionário Hospital Survey on Patient Safety Culture, (Agency for Healthcare Research and Quality, [AHRQ], 2014). Resultados: Como pontos fortes da cultura de segurança salientaram-se as seguintes dimensões: “trabalho em equipa”,“expectativas do supervisor/ gestor e ações que promovam a segurança do doente”, “aprendizagem organizacional – melhoria contínua” e “feedback e comunicação acerca do erro”. Por outro lado, as dimensões que constituem oportunidades de melhoria foram: “trabalho entre unidades”, “apoio à segurança do doente pela gestão”, “resposta ao erro não punitiva” e “frequência da notificação de eventos”. Os enfermeiros licenciados, com idade ≥ a 38 anos e que não possuem formação em segurança do doente e gestão do risco foram os que evidenciaram uma cultura de segurança superior. Conclusão: Para obter melhores resultados nas áreas identificadas como oportunidades de melhoria é fundamental o envolvimento de todos, pois apenas com uma colaboração conjunta teremos uma cultura de segurança mais enraizada e fortalecida.
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Metodologia: Estudo quantitativo, descritivo-correlacional e transversal, efetuado numa amostra de 68 enfermeiros a exercer funções em serviços de pediatria/neonatologia (52,9%) e serviços de obstetrícia (47,1%) num centro hospitalar da zona Centro. Os participantes são maioritariamente do sexo feminino (98,5%), com idades entre os 27 e os 56 anos, tendo a maioria entre 3 a 7 anos de experiência na prestação de cuidados à criança (35,3%). Utilizámos uma versão adaptada do questionário Hospital Survey on Patient Safety Culture, (Agency for Healthcare Research and Quality, [AHRQ], 2014). Resultados: Como pontos fortes da cultura de segurança salientaram-se as seguintes dimensões: “trabalho em equipa”,“expectativas do supervisor/ gestor e ações que promovam a segurança do doente”, “aprendizagem organizacional – melhoria contínua” e “feedback e comunicação acerca do erro”. Por outro lado, as dimensões que constituem oportunidades de melhoria foram: “trabalho entre unidades”, “apoio à segurança do doente pela gestão”, “resposta ao erro não punitiva” e “frequência da notificação de eventos”. Os enfermeiros licenciados, com idade ≥ a 38 anos e que não possuem formação em segurança do doente e gestão do risco foram os que evidenciaram uma cultura de segurança superior. Conclusão: Para obter melhores resultados nas áreas identificadas como oportunidades de melhoria é fundamental o envolvimento de todos, pois apenas com uma colaboração conjunta teremos uma cultura de segurança mais enraizada e fortalecida.Abstract Background: Patient’s safety is recognized as one of the pillars of the health care quality. Develop a safety culture that aims to minimize the occurrence of mistakes, and encourage people to learn with them is considered a priority. Goal: Characterize the safety culture of the hospitalized child, from the nurses’ perception. Methodology: Quantitative, descriptive-correlational and transversal study, accomplished on a sample of 68 nurses working into pediatric/neonatology services (52,9%) and into obstetrics services (47,1%) of a hospital center in the Center zone. The participants are mostly females (98, 5%), with ages between 27 and 56 years old, having in majority about 3 to 7 years of experience in the care of children (35, 3%). We used an adapted version of the questionnaire Hospital Survey on Patient Safety Culture (Agency for Healthcare Research and Quality, [AHRQ], 2014). Results: As strong points in the safety culture, stood out the following dimensions: "teamwork within units", " supervisor / manager’s expectations and actions promoting patient safety", "organizational learning - continuous improvement", and "feedback and communication about the error". On the other hand, the dimensions that revealed themselves as opportunities to improve were: : "teamwork across units", "management support for patient safety", "non-punitive response to error" and "frequency of events reported". The licensed nurses, with age greater than or equal to 38 years old and that don’t possess training on patient’s safety and risk management, were the ones that showed a superior safety culture. Conclusion: To obtain better results in the identified areas as improvement opportunities, it’s fundamental everyone’s involvement, because only with joint collaboration will we have a rooted and strengthened safety culture.Silva, Ernestina Maria Veríssimo BatocaDuarte, João CarvalhoRepositório Científico do Instituto Politécnico de ViseuGarcia, Catarina Raquel Ferreira2015-06-04T15:02:03Z2015-03-172014-12-012015-03-17T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.19/2838TID:201176017porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-01-16T15:26:07Zoai:repositorio.ipv.pt:10400.19/2838Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:41:57.500290Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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description Enquadramento: A segurança dos doentes é reconhecida como um dos pilares fundamentais da qualidade dos cuidados de saúde, sendo prioritário desenvolver uma cultura de segurança que vise minimizar a ocorrência de erros, favorecendo a aprendizagem com os mesmos. Objetivo: Caracterizar a cultura de segurança da criança hospitalizada, percecionada pelos enfermeiros. Metodologia: Estudo quantitativo, descritivo-correlacional e transversal, efetuado numa amostra de 68 enfermeiros a exercer funções em serviços de pediatria/neonatologia (52,9%) e serviços de obstetrícia (47,1%) num centro hospitalar da zona Centro. Os participantes são maioritariamente do sexo feminino (98,5%), com idades entre os 27 e os 56 anos, tendo a maioria entre 3 a 7 anos de experiência na prestação de cuidados à criança (35,3%). Utilizámos uma versão adaptada do questionário Hospital Survey on Patient Safety Culture, (Agency for Healthcare Research and Quality, [AHRQ], 2014). Resultados: Como pontos fortes da cultura de segurança salientaram-se as seguintes dimensões: “trabalho em equipa”,“expectativas do supervisor/ gestor e ações que promovam a segurança do doente”, “aprendizagem organizacional – melhoria contínua” e “feedback e comunicação acerca do erro”. Por outro lado, as dimensões que constituem oportunidades de melhoria foram: “trabalho entre unidades”, “apoio à segurança do doente pela gestão”, “resposta ao erro não punitiva” e “frequência da notificação de eventos”. Os enfermeiros licenciados, com idade ≥ a 38 anos e que não possuem formação em segurança do doente e gestão do risco foram os que evidenciaram uma cultura de segurança superior. Conclusão: Para obter melhores resultados nas áreas identificadas como oportunidades de melhoria é fundamental o envolvimento de todos, pois apenas com uma colaboração conjunta teremos uma cultura de segurança mais enraizada e fortalecida.
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