Sublimação do vazio: a fragmentação da narrativa na vídeo-Arte
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10773/6789 |
Resumo: | A imagem de vídeo como time-based media partilha a linguagem e a morfologia do cinema e da televisão. No contexto da vídeo-instalação, este meio alterou a forma como o observador se relaciona com a imagemmovimento, explorando as noções de tempo (duração, velocidade, instantaneidade, raccord) e espaço (enquadramento, imersão, simultaneidade), que são condicionalismos inerentes ao meio. A vídeoinstalação joga permanentemente com conceitos como percepção, presença e ausência, espaço vivido e espaço da imagem, real e ficção, desmaterialização e imersão, reformulando o papel dos espaços institucionais de exposição (a galeria, o museu), numa estratégia de aproximação do observador à obra. Sendo um reflexo da própria condição pós-moderna, a vídeo-arte incorpora noções como a transitoriedade, a fragmentação, a repetição, a apropriação e a multiplicidade de narrativas. A introdução dos meios de pós-produção digital, nomeadamente das ferramentas de edição não-lineares, alterou a forma como se concebe e desenvolve a criação artística em vídeo, veiculando uma novanarrativa fragmentária e aberta. |
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A imagem de vídeo como time-based media partilha a linguagem e a morfologia do cinema e da televisão. No contexto da vídeo-instalação, este meio alterou a forma como o observador se relaciona com a imagemmovimento, explorando as noções de tempo (duração, velocidade, instantaneidade, raccord) e espaço (enquadramento, imersão, simultaneidade), que são condicionalismos inerentes ao meio. A vídeoinstalação joga permanentemente com conceitos como percepção, presença e ausência, espaço vivido e espaço da imagem, real e ficção, desmaterialização e imersão, reformulando o papel dos espaços institucionais de exposição (a galeria, o museu), numa estratégia de aproximação do observador à obra. Sendo um reflexo da própria condição pós-moderna, a vídeo-arte incorpora noções como a transitoriedade, a fragmentação, a repetição, a apropriação e a multiplicidade de narrativas. A introdução dos meios de pós-produção digital, nomeadamente das ferramentas de edição não-lineares, alterou a forma como se concebe e desenvolve a criação artística em vídeo, veiculando uma novanarrativa fragmentária e aberta. |
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