Estratégias de Cálculo Mental - Um estudo com alunos do 2º ano de escolaridade do 1º ciclo do ensino básico

• Autor(a) principal: Lindo, Maria
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/35227
• topic: 1.º ciclo do Ensino Básico, Desenvolvimento do sentido do número; Cálculo mental; Estratégias de cálculo mental.; Primary education; Development of the number sense; Mental computation; Mental computation strategies.

O presente relatório insere-se no âmbito do Mestrado de Qualificação para a Docência em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e pretende analisar as estratégias de cálculo mental a que os alunos do 2.º ano de escolaridade mais recorrem na realização das tarefas propostas durante esse período. Os documentos curriculares para a aprendizagem da Matemática bem como algumas investigações nacionais e internacionais evidenciam que o cálculo mental é uma ferramenta fundamental para os alunos conseguirem ter uma rápida fluência e destreza do cálculo (mental e escrito) na aplicação das quatro operações matemáticas. Para além disso, permite o desenvolvimento de capacidades e competências essenciais, tais como, o raciocínio matemático, a comunicação matemática, o desenvolvimento do sentido do número, entre outras. Esta investigação é suportada por um design de investigação-ação, de paradigma interpretativo, com o objetivo de observar, planificar, intervir e refletir. Os participantes deste estudo foram os alunos do 2.º ano de escolaridade de uma instituição de ensino particular, bem como a professora/investigadora e a professora cooperante. Como instrumentos de recolha de dados recorreu-se à observação, ao diário de bordo, às conversas informais, à recolha documental e aos protocolos dos alunos. Os resultados evidenciam que os alunos utilizam estratégias de cálculo mental diversificadas, mas a maioria recorre a estratégias de decomposição. Estes revelam também que os alunos têm algumas dificuldades, nomeadamente: em organizar e apresentar os seus registos e alguns em diferenciar algoritmo de estratégia de cálculo mental.