Regulação emocional e satisfação com a vida : estudo comparativo entre jovens institucionalizados e não institucionalizados

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Antunes, Beatriz Ferreira
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.19/4909
Resumo: A revisão da literatura aponta para a regulação emocional como um mecanismo do quotidiano, intimamente ligado ao acesso e controlo das emoções. Porém, existe ainda um longo caminho a percorrer no que toca à relação estabelecida entre este e a satisfação com a vida. O estudo apresentado é de carácter quantitativo e assume como variáveis dependentes a regulação emocional e a satisfação com a vida e como variáveis independentes a idade, o género e a institucionalização. A amostra selecionada através de uma metodologia não probabilística de conveniência. Conta com um total de 79 crianças com idades compreendidas entre os 9 e os 16 anos (M=13.09, D.P=2.26) onde 61% é do género feminino e 39% do género masculino. Contam-se 39 sujeitos institucionalizados (26 rapazes (67%) e 13 raparigas (33%))e 40 sujeitos não institucionalizados(22 rapazes (55%) e 18 raparigas (45%)). Aos participantes foram administrados dois instrumentos: a Emotion Regulation Index for Children and Adolescents (ERICA) traduzida e aferida para a população portuguesa por Reverendo e Machado (2011) e a escala Satisfaction With Life Scale (SWLS) traduzida e aferida para a população portuguesa por Simões (1992). No âmbito da satisfação com a vida não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas face ao género e à idade. Já no campo da institucionalização foram registadas diferenças estatisticamente significativas. A regulação com a vida regista diferenças estatisticamente significativas no âmbito de institucionalização e assume valores não significativos para o género e para a idade. Através de testes correlacionais, apuraram-se correlações médias positivas significativas entre a regulação emocional e a satisfação com a vida. Apesar de os resultados nem sempre serem compatíveis com a literatura e pondo de lado as limitações da amostra, pretendeu-se com o estudo realizado dar um pequeno contributo numa perspectiva de continuidade. A adolescência, a regulação emocional e satisfação com a vida são fenómenos muitos complexos que envolvem diversas dimensões e como tal o seu estudo terá lugar constante numa sociedade contemporânea em constante evolução.
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Contam-se 39 sujeitos institucionalizados (26 rapazes (67%) e 13 raparigas (33%))e 40 sujeitos não institucionalizados(22 rapazes (55%) e 18 raparigas (45%)). Aos participantes foram administrados dois instrumentos: a Emotion Regulation Index for Children and Adolescents (ERICA) traduzida e aferida para a população portuguesa por Reverendo e Machado (2011) e a escala Satisfaction With Life Scale (SWLS) traduzida e aferida para a população portuguesa por Simões (1992). No âmbito da satisfação com a vida não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas face ao género e à idade. Já no campo da institucionalização foram registadas diferenças estatisticamente significativas. A regulação com a vida regista diferenças estatisticamente significativas no âmbito de institucionalização e assume valores não significativos para o género e para a idade. Através de testes correlacionais, apuraram-se correlações médias positivas significativas entre a regulação emocional e a satisfação com a vida. Apesar de os resultados nem sempre serem compatíveis com a literatura e pondo de lado as limitações da amostra, pretendeu-se com o estudo realizado dar um pequeno contributo numa perspectiva de continuidade. A adolescência, a regulação emocional e satisfação com a vida são fenómenos muitos complexos que envolvem diversas dimensões e como tal o seu estudo terá lugar constante numa sociedade contemporânea em constante evolução.The literature review points to emotional regulation as a mechanism of everyday life, closely linked to access and control of emotions. However, there is still a bibliographical gap in the relationship established between this and satisfaction with life. The purpose of this study is to quantify the correlation between emotional regulation and satisfaction with life, such as the relationship with some variables inherent to the sample (age, institutionalization and gender). The sample - selected through a nonprobabilistic methodology of convenience - has a total of 79 children aged between 9 and 16 (M=13.09, S.D=2.26) where 61% are female and 39% are male.There are 39 institutionalized subjects - 26 boys (67%) and 13 girls (33%) - and 40 non-institutionalized subjects - 22 boys (55%) and 18 girls (45%). There were administered two instruments to the participants: the Emotion Regulation Index for Children and Adolescents (ERICA) translated and measured for the Portuguese population by Reverendo and Machado (2011) and the Satisfaction With Life Scale (SWLS) scale translated and measured for the Portuguese population by Simões (1992). In terms of life satisfaction, no statistically significant differences were found in relation to gender and age. In the field of institutionalization, highly significant values were recorded. Regulation with life registers highly significant differences in the scope of institutionalization and assumes values that are not significant for gender and for age.Through correlational tests, significant positive mean correlations were found between emotional regulation and life satisfaction. Although the results were not always compatible with the literature and if the limitations of the sample were excluded, it was intended with this study leave a small contribution in a future perspective. Adolescence, emotional regulation, and satisfaction with life are complex concepts involving many dimensions and as such their study will take a sure place in a constantly evolving contemporary societyInstituto Politécnico de Viseu, Escola Superior de Educação de ViseuAmante, Maria JoãoFonseca, SusanaRepositório Científico do Instituto Politécnico de ViseuAntunes, Beatriz Ferreira2018-05-03T11:01:12Z2017-07-032017-07-03T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.19/4909TID:201908921porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-01-16T15:27:44Zoai:repositorio.ipv.pt:10400.19/4909Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:43:25.761021Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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