Metabolitos secundários das macroalgas castanhas de elevado potencial para a indústria farmacêutica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Joana Margarida Agarez Monteiro Cerca da
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10284/9642
Resumo: Nos últimos anos, a procura por novos compostos para utilização pela indústria farmacêutica conduziu a um aumento dos estudos com espécies marinhas, uma vez que a sua aplicabilidade para fins terapêuticos é conhecida por parte de comunidades costeiras desde tempos remotos. O ambiente marinho tem evidenciado uma grande biodiversidade de espécies que demonstraram possuir a capacidade de sintetizar vários compostos com elevado potencial farmacológico. Assim, a indústria farmacêutica tem investido na extração, identificação e estudos de várias moléculas que constituem metabolitos de espécies marinhas, algumas das quais não podem ser encontradas em plantas terrestres As macroalgas foram, entre outras espécies, alvo desses estudos e provaram a sua importância como fonte de compostos bioativos. Dentro das macroalgas as Phaeophyceae, macroalgas castanhas, têm vindo a demonstrar ter metabolitos como por exemplo os polissacarídeos, os florotaninos, os carotenoides e os esteróis com grande interesse para a indústria farmacêutica. Os metabolitos das macroalgas castanhas possuem várias atividades farmacológicas, tais como atividade antioxidante, anti-tumoral, antifúngica, antivírica ou antibacteriana entre outras, o que pode constituir uma mais valia no desenvolvimento de novos fármacos. Atualmente, existem no mercado produtos, principalmente suplementos e produtos cosméticos, contendo extratos de macroalgas castanhas, mas é necessária mais pesquisa para se compreender na totalidade as propriedades e aplicabilidades de todos os compostos obtidos destes organismos marinhos.
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