Repensar o desenvolvimento sustentável através da resiliência evolutiva: um debate em curso
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/36137 |
Resumo: | No decurso das últimas três décadas, o conceito de desenvolvimento sustentável tem sido adotado (e moldado) por cientistas, técnicos e políticos, para balizar a generalidade das suas ações. Não raras vezes, a instrumentalização do conceito desliga-o da abrangência, exigência e complexidade que abarcava, se se considerar a forma como foi corporizado no documento que lhe dá origem: Report of the World Commission on Environment and Developement: Our Common Future (1987). A sustentabilidade, enquanto matriz para qualificar modelos de progresso, estruturada no relatório de Brundtland (1987), foi gradualmente simplificada à medida que se foram desagregando as formas de transposição para uso científico, técnico e político. Suprimindo-lhe parte dos objetivos inicialmente definidos, despromoveu-se a sustentabilidade do plano onde deve ser colocada: desígnio civilizacional. As avaliações recentes apontam estas debilidades e reconhecem no referencial da resiliência evolutiva, a fórmula para reinscrever a sustentabilidade enquanto propósito maior da humanidade. |
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Repensar o desenvolvimento sustentável através da resiliência evolutiva: um debate em cursoRethinking sustainable development through evolutionary resilience: an open debateFortalecer el desarrollo sostenible a través de la resistencia evolutiva: un debate en cursosustentabilidaderelatório de Brundtlandresiliência evolutivaNo decurso das últimas três décadas, o conceito de desenvolvimento sustentável tem sido adotado (e moldado) por cientistas, técnicos e políticos, para balizar a generalidade das suas ações. Não raras vezes, a instrumentalização do conceito desliga-o da abrangência, exigência e complexidade que abarcava, se se considerar a forma como foi corporizado no documento que lhe dá origem: Report of the World Commission on Environment and Developement: Our Common Future (1987). A sustentabilidade, enquanto matriz para qualificar modelos de progresso, estruturada no relatório de Brundtland (1987), foi gradualmente simplificada à medida que se foram desagregando as formas de transposição para uso científico, técnico e político. Suprimindo-lhe parte dos objetivos inicialmente definidos, despromoveu-se a sustentabilidade do plano onde deve ser colocada: desígnio civilizacional. As avaliações recentes apontam estas debilidades e reconhecem no referencial da resiliência evolutiva, a fórmula para reinscrever a sustentabilidade enquanto propósito maior da humanidade.Over the last three decades, the concept of sustainable development has been adopted (and shaped) by scientists, experts and politicians to include most of its actions. In many cases, the instrumentation of the concept detaches it from the breadth, demand and complexity that characterised it when considering the way it was embodied in the original document on which it is based — Report of the World Commission on Environment and Development: Our Common Future (1987). The sustainability, as an integral part to qualify the progress models, structured in the Brundtland report (1987), was simplified as the modes of transposition for scientific, technical and political use were disaggregated. Eliminating some of the original objectives, the plan sustainability was withdrawn from where it should be included — the civilisational plan. Recent assessments identify these weaknesses and recognise in the evolutionary resilience reference a formula for strengthening the sustainability as the main purpose of humanity.En las tres últimas décadas, el concepto de desarrollo sostenible ha sido adoptado (y adaptado) por los científicos, expertos y políticos para que incluya la mayoría de sus acciones. En muchos casos, la instrumentación del concepto se aleja de su concepto inicial, la demanda y la complejidad que lo caracteriza cuando se considera la manera en que se adaptó en el documento original en el que se basó: Report of the World Commission on Environment and Development: Our Common Future (1987). La sostenibilidad, como parte integral para formar parte de los modelos de integración, estructurados en el informe Brundtland (1987), fue simplificada cuando los modelos de yuxtaposición para uso científico, técnico y político fueron descartados. Al eliminar algunos de los objetivos originales, el plan de sostenibilidad se retiró del donde debía haberse incluido; el plan de civilización. Los recientes asesoramientos identifican estas debilidades y las reconocen en la referencia a la resiliencia evolutiva referente a una fórmula para apoyar la sostenibilidad como propósito principal de la humanidad.Universitat de BarcelonaRepositório da Universidade de LisboaGonçalves, Carlos2018-12-21T13:02:41Z20172017-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/36137porGonçalves, Carlos (2017). Repensar o desenvolvimento sustentável através da resiliência evolutiva: um debate em curso. Biblio 3W. Revista Bibliográfica de Geografía y Ciencias Sociales. [En línea]. Universidad de Barcelona, vol. XXII, nº 1.187 <http://www.ub.es/geocrit/b3w-1187.pdf>. [ISSN 1138-9796].1138-9796info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:32:35Zoai:repositorio.ul.pt:10451/36137Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:50:27.468202Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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