A distorção da concorrência nos auxílios de Estado

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marcelino, Carla Sofia Geiroto
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/46824
Resumo: O presente trabalho visa abordar de forma particular um dos elementos essenciais para a verificação da existência de um auxílio de Estado à luz do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia (TFUE): os efeitos que os auxílios de Estado provocam na concorrência e a forma como afetam o comércio entre os Estados Membros. Pretende, ainda, de forma necessariamente não exaustiva e de modo a contextualizar o tema, fornecer algumas pistas acerca dos vários elementos que compõem o conceito de auxílio de Estado, bem como, aprofundar, na perspetiva de caso de estudo, as medidas aprovadas pelos Estados-Membros durante a recente crise financeira e a respetiva orientação da Comissão Europeia particularmente nesse período. Assim, seguidamente à introdução no primeiro capítulo deste trabalho, no segundo capítulo são identificados os principais elementos que compõem o conceito legal de auxílio de Estado, pela decomposição dos pressupostos previstos no n.º 1 do artigo 107.º do TFUE. A caracterização desses vários elementos, densificada e clarificada pela jurisprudência europeia na aplicação da norma ao caso concreto, permite compreender a amplitude do conceito de auxílio, à luz e para os efeitos de aplicação da legislação europeia. Conforme se verá, as medidas de auxílios estatais correspondem à atribuição de vantagens suportadas pelo Estado ou por recursos estatais, beneficiando determinado destinatário de modo seletivo, e produzirá um efeito de distorção da concorrência, afetando o comércio entre os Estados-Membros. No terceiro capítulo, autonomizou-se a questão da concessão de uma vantagem por parte dos Estados e a problemática procedimental da atribuição de ajudas estatais ao abrigo dos números 2 e 3 do artigo 107.º do Tratado, que constituem lato sensu derrogações ao princípio da incompatibilidade previsto no número 1 do mesmo artigo. Designadamente, abordada a regra de minimis e as razões da necessidade de definir limites mínimos de compatibilidade com o Tratado por parte da Comissão Europeia, bem como, as razões de interesse público que podem justificadamente ser invocadas para a sistematização de auxílios compatíveis com o Tratado, como a proteção ambiental, fomento ao emprego, ou o desenvolvimento regional. O quarto capítulo trata do tema central do presente trabalho, a distorção da concorrência como efeito provocado no mercado pela concessão de auxílios de Estado. Neste capítulo são abordadas as várias dimensões da noção de distorção da concorrência e a evolução da sua materialização, percorrendo algumas decisões da jurisprudência do Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) ao longo das últimas décadas. Alguns casos tornaram-se paradigmáticos das várias correntes de política da concorrência sobre os auxílios de Estado desenvolvidas pela Comissão, bem como, o aprimorar do significado das suas consequências sobre o mercado comum e da interligação dos vários elementos que correspondem à noção de distorção da concorrência para efeitos de aplicação do Tratado. No quinto capítulo é feita referência à abordagem económica desta matéria e é destacado o período de crise financeira que atingiu especialmente a economia europeia na última década, no âmbito da qual se observou uma abordagem particular da Comissão quanto à concessão de auxílios estatais destinados a salvaguardar o sistema financeiro, sobretudo quando aplicados ao resgate e financiamento de instituições bancárias. Como exemplo paradigmático da abordagem das instituições europeias face aos auxílios concedidos pelos Estados Membros neste período, sublinha-se o caso Anglo Irish Bank, representativo da constante necessidade de adaptação de instrumentos públicos, como os auxílios de Estado, às circunstâncias económicas, políticas e atuais. Finalmente, antes de formuladas as conclusões, nos capítulos sexto e sétimo é feita uma análise sobre a abordagem e os procedimentos da Comissão Europeia quanto à atuação dos Estados-Membros na concessão de auxílios. Atenta a evolução histórica deste regime e da sua instrumentalização para estimular a economia ou mitigar riscos, torna-se relevante compreender qual é a visão atual da Comissão Europeia nos pós-crise e quais os desafios que em particular se apresentam a Portugal nesta matéria.
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Assim, seguidamente à introdução no primeiro capítulo deste trabalho, no segundo capítulo são identificados os principais elementos que compõem o conceito legal de auxílio de Estado, pela decomposição dos pressupostos previstos no n.º 1 do artigo 107.º do TFUE. A caracterização desses vários elementos, densificada e clarificada pela jurisprudência europeia na aplicação da norma ao caso concreto, permite compreender a amplitude do conceito de auxílio, à luz e para os efeitos de aplicação da legislação europeia. Conforme se verá, as medidas de auxílios estatais correspondem à atribuição de vantagens suportadas pelo Estado ou por recursos estatais, beneficiando determinado destinatário de modo seletivo, e produzirá um efeito de distorção da concorrência, afetando o comércio entre os Estados-Membros. 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No quinto capítulo é feita referência à abordagem económica desta matéria e é destacado o período de crise financeira que atingiu especialmente a economia europeia na última década, no âmbito da qual se observou uma abordagem particular da Comissão quanto à concessão de auxílios estatais destinados a salvaguardar o sistema financeiro, sobretudo quando aplicados ao resgate e financiamento de instituições bancárias. Como exemplo paradigmático da abordagem das instituições europeias face aos auxílios concedidos pelos Estados Membros neste período, sublinha-se o caso Anglo Irish Bank, representativo da constante necessidade de adaptação de instrumentos públicos, como os auxílios de Estado, às circunstâncias económicas, políticas e atuais. Finalmente, antes de formuladas as conclusões, nos capítulos sexto e sétimo é feita uma análise sobre a abordagem e os procedimentos da Comissão Europeia quanto à atuação dos Estados-Membros na concessão de auxílios. Atenta a evolução histórica deste regime e da sua instrumentalização para estimular a economia ou mitigar riscos, torna-se relevante compreender qual é a visão atual da Comissão Europeia nos pós-crise e quais os desafios que em particular se apresentam a Portugal nesta matéria.This paper aims to address one of the essential elements for verifying the existence of State aid in the sense of the Treaty on the Functioning of the European Union (TFEU): the effects that State aid has on competition and the way it affects trade between Member States. It also intends, in a necessarily non-exhaustive way and to contextualize the subject, to provide some evidences about the various elements that make the concept of State aid, as well as to deepen, in a case-study perspective, the measures approved by the Member States during the recent financial crisis and the orientation by the European Commission during that period. Thus, after the introduction, in the first chapter of this paper, in the second chapter, the legal definition of State aid is addressed by the decomposition of the main elements provided for in Article 107 (1) of TFEU. The characterisation of these various elements, densified and clarified by European case-law in the application of the rule to the case, allows us to understand the extent of the concept. As further mentioned, the State aid measures must correspond to the attribution of advantages borne by the State or State resources, helping a recipient in a selective way, and will produce an effect of distortion on competition, affecting the trade between Member States. In the third chapter, it is highlighted the question of the granting of an advantage by the Member States and the procedural problem of the allocation of State aid under Articles 107 (2) and (3) of the Treaty, which constitute broadly derogations from the principle of incompatibility defined in paragraph 1 of the same article. It is described the minimis rule and the reasons for the need to define minimum limits of compatibility with the Treaty by the European Commission, as well as the reasons of public interest that can justify the systematisation of aid compatible with the Treaty, such as environmental protection, employment promotion or regional development. The fourth chapter deals with the central theme of this work, which is the distortion of competition as a market effect of granting State aid. In this chapter, the various dimensions of the notion of distortion of competition and the way in which they are materialised are discussed, following some decisions of the Court of Justice of the European Union (CJEU) over the last decades. Some cases have become paradigmatic of the various competition political trends on State aid developed by the Commission, as well as the improvement of the significance of its consequences on the common market and the interconnection of the various elements corresponding to the notion of distortion of competition for the purposes of the application of the Treaty. The fifth chapter highlights the period of financial crisis, which particularly affected the European economy in the last decade, where an approach was taken by the Commission on the granting of State aid to safeguard the financial system, especially when applied to the rescue and financing of banking institutions. As a paradigmatic example of the approach taken by the European institutions vis-à-vis aid granted by Member States in this period, it is denoted the Anglo-Irish Bank case, which is representative of the constant need to adapt public instruments such as State aid, economic, political and current circumstances. Finally, before the conclusions, in chapters six and seven there is an analysis on the approach and procedures of the European Commission on regard with the action of the Member States when it comes to the State aid measures. Considering the historical evolution of this regime and its use to stimulate the economy or to minimize risks, it is relevant to assess the European Commission’s vision in the post-crisis period and to understand the challenges presented to Portugal on this matter.Silva, Miguel Moura eRepositório da Universidade de LisboaMarcelino, Carla Sofia Geiroto2021-03-15T12:06:36Z2020-11-202020-11-20T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/46824porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:49:24Zoai:repositorio.ul.pt:10451/46824Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:58:56.808680Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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