Empowerment estrutural, civilidade e burnout em profissionais de comunidades terapêuticas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moura , Tatiana Gomes de
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11144/5356
Resumo: A literatura evidencia que algumas características da definição e organização do trabalho, podem representar riscos para a saúde dos trabalhadores. O burnout é um destes riscos. Esta síndrome é caracterizada por um estado de exaustão física e psicológica, resultante da falta de recursos (individuais ou organizacionais), para responder às demandas laborais. Dados da Agência Europeia para Segurança e Saúde no Trabalho (2018), indicam que Portugal é um dos países com menos iniciativas de gestão dos riscos psicossociais no trabalho. O empowerment estrutural e a civilidade no trabalho estão associados de forma negativa aos sinais e sintomas de burnout (Laschinger, Finegan, Shamian & Wilk, 2001; Leiter, Laschinger, Day & Oore, 2012). Esta investigação tem como objetivo verificar as associações destas variáveis organizacionais, em duas dimensões do burnout (exaustão emocional e cinismo), em profissionais que desempenham suas atividades em Comunidades Terapêuticas. Na literatura, não se verificam estudos com estas variáveis nesta população. Estas unidades de cuidados de saúde atuam no tratamento dos comportamentos aditivos em regime de internamento. O trabalho é desenvolvido por equipas multidisciplinares, seguindo o modelo biopsicossocial. A amostra é composta por 213 participantes, de diversas categorias profissionais (assistentes sociais, psicólogos, educadores sociais, monitores, entre outros), que exercem suas atividades nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo, Norte, Centro e Alentejo. Os resultados vão de encontro ao descrito na literatura, o empowerment estrutural e a civilidade estão negativamente associados à exaustão emocional e ao cinismo, confirmando-se o papel mediador da civilidade na relação entre o empowerment estrutural e estas dimensões do burnout.
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