O pequeno agricultor africano: problemas que enfrenta e perspetivas sobre o seu futuro
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/11258 |
Resumo: | Os pequenos agricultores em África têm sido ameaçados por vários constrangimentos naturais, económicos, políticos e sociais ao longo das últimas décadas, que têm contribuído para o fracasso do desenvolvimento do setor agrícola no continente e inibido o alívio da pobreza e insegurança alimentar. Desde a independência das nações africanas que se assistiu ao declínio da capacidade produtiva da agricultura no continente, pelo que atualmente, a maioria, dos pequenos agricultores dedicam-se a uma produção alimentar para autossuficiência. Os programas de ajustamento estrutural erodiram o tecido produtivo agrícola, posteriormente a ausência de investimento na agricultura e a concorrência estrangeira aliada a acordos agrícolas internacionais desfavoráveis a África inibiram a revitalização deste setor. Devido às fracas condições que o setor oferece, o pequeno agricultor tem procurado diversificar o seu portfólio de atividades, nomeadamente para fora da agricultura. Destaca-se que os rendimentos conseguidos em atividades não-agrícolas caraterizam-se por serem baixos e irregulares. No entanto, é através da manutenção desta estratégia que a pequena agricultura tem conseguido garantir a sua sobrevivência, ainda que de forma bastante deficiente. Esta dissertação tem como objetivo compreender por que razão o pequeno agricultor é quem mais sofre de pobreza e insegurança alimentar no continente africano. Neste sentido, procura-se perceber como é que os agricultores perderam capacidade produtiva e quais os desafios que os impedem, em alguns casos, de assegurar a sua segurança alimentar. Apesar das suas fragilidades a pequena agricultura, é vista como detentora de um enorme potencial para reduzir a pobreza e insegurança alimentar no continente. |
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