Centralidade na pessoa para uma saúde digital equitativa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bobrowicz-Campos, E.
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Ventura, F.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/27695
Resumo: Para a equidade digital identificam-se três condições necessárias para garantirem o usufruto dos benefícios decorrentes da transformação digital: i) acesso a infraestruturas e/ou conectividade, ii) competências de literacia digital, e iii) motivação para uso das tecnologias digitais. A pandemia da SARS-COV-2 acentuou a importância destas premissas, revelando desigualdades que condicionam a confiança, segurança e valor da utilização de tecnologias digitais nos serviços essenciais, especialmente nos cuidados de saúde. Assumindo que a saúde digital é um complemento imperativo num serviço de saúde que se quer próximo do cidadão, torna-se importante perceber a forma como a sua universalização contribui para responder às necessidades individuais de saúde//doença e como propicia uma relação terapêutica eficaz. Esta reflexão teórica, orientada pelas premissas de equidade digital e pelos princípios da centralidade na pessoa, pretende explorar o contributo de saúde digital na promoção de uma relação de cuidados à distância, que respeita os seus valores e preferências.
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