Localização de Alterações na Atividade Espontânea Cerebral Durante a Audição de Estímulos Sonoros em Indivíduos com e sem Formação Musical
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10362/37235 |
Resumo: | Neste estudo pretendeu-se explorar o modo como os ritmos cerebrais espontâneos são afetados pela presença de estímulos auditivos, e quais as zonas cerebrais mais afetadas pelos mesmos, visto ser um tema de investigação atual, com promissoras perspetivas na área da biomedicina, no que toca à compreensão do funcionamento cerebral, e aplicações em terapia, nomeadamente quando abordando patologias do foro neurológico como depressão e Parkinson [51]. Para tal, a investi-gação focou-se em três vertentes: a presença e ausência de som, a presença de sons com diferentes complexidades estruturais e voluntários com diferentes graus de formação musical. Recorreu-se à análise de sinais eletroencefalográficos, recolhidos através do equipamento Bio-Semi ActiveTwo com touca de 32 elétrodos, de 14 voluntários, dos quais 3 sem qualquer forma-ção musical, 3 músicos amadores e 8 com formação musical intensiva, durante a audição de 6 ficheiros sonoros de 40 segundos – 20 segundos consecutivos de repetição de um estímulo, pre-cedidos e sucedidos por um período de 10 segundos de silêncio. Processou-se os sinais adquiridos no Matlab, filtrando e calculando as densidades espectrais de potência (PSD), com as quais foi possível obter posteriormente mapas topográficos de cada gama de frequências. Os testes de significância T-Student, que testaram a hipótese nula para a diferença das médias dos integrais da PSD som-silêncio, combinados com os mapas topográficos permiti-ram deduzir quantita e qualitativamente as seguintes conclusões: observa-se de facto alteração na atividade cerebral com o início dos estímulos auditivos – enquanto as ondas beta aumentam, on-das alfa e teta tendem a diminuir –; sons morfologicamente mais complexos e com frequências mais dispersas por todo o espetro tendem a provocar mais alterações na atividade cerebral; quanto maior o grau de instrução musical, maiores as variações na atividade cerebral; e as regiões fron-tal/central e central/parietal são aquelas em que a flutuação dos ritmos cerebrais é mais evidente. |
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Localização de Alterações na Atividade Espontânea Cerebral Durante a Audição de Estímulos Sonoros em Indivíduos com e sem Formação MusicalBioSemiEletroencefalografiaRitmos CerebraisEstímulos AuditivosDensi-dade Espetral de PotênciaDomínio/Área Científica::Engenharia e Tecnologia::Outras Engenharias e TecnologiasNeste estudo pretendeu-se explorar o modo como os ritmos cerebrais espontâneos são afetados pela presença de estímulos auditivos, e quais as zonas cerebrais mais afetadas pelos mesmos, visto ser um tema de investigação atual, com promissoras perspetivas na área da biomedicina, no que toca à compreensão do funcionamento cerebral, e aplicações em terapia, nomeadamente quando abordando patologias do foro neurológico como depressão e Parkinson [51]. Para tal, a investi-gação focou-se em três vertentes: a presença e ausência de som, a presença de sons com diferentes complexidades estruturais e voluntários com diferentes graus de formação musical. Recorreu-se à análise de sinais eletroencefalográficos, recolhidos através do equipamento Bio-Semi ActiveTwo com touca de 32 elétrodos, de 14 voluntários, dos quais 3 sem qualquer forma-ção musical, 3 músicos amadores e 8 com formação musical intensiva, durante a audição de 6 ficheiros sonoros de 40 segundos – 20 segundos consecutivos de repetição de um estímulo, pre-cedidos e sucedidos por um período de 10 segundos de silêncio. Processou-se os sinais adquiridos no Matlab, filtrando e calculando as densidades espectrais de potência (PSD), com as quais foi possível obter posteriormente mapas topográficos de cada gama de frequências. Os testes de significância T-Student, que testaram a hipótese nula para a diferença das médias dos integrais da PSD som-silêncio, combinados com os mapas topográficos permiti-ram deduzir quantita e qualitativamente as seguintes conclusões: observa-se de facto alteração na atividade cerebral com o início dos estímulos auditivos – enquanto as ondas beta aumentam, on-das alfa e teta tendem a diminuir –; sons morfologicamente mais complexos e com frequências mais dispersas por todo o espetro tendem a provocar mais alterações na atividade cerebral; quanto maior o grau de instrução musical, maiores as variações na atividade cerebral; e as regiões fron-tal/central e central/parietal são aquelas em que a flutuação dos ritmos cerebrais é mais evidente.Pereira, CarlaPires, IsabelRUNDias, Sara Cristina Miguel2018-05-17T10:57:00Z2017-1120172017-11-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10362/37235porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-03-11T04:20:46Zoai:run.unl.pt:10362/37235Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T03:30:50.930071Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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